quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Blog Blogagem - Avise por email

Meus queridos, nossa palavra é de agradecimento por tanto carinho e atenção a Blogagem sobre ADOÇÃO.

Foram: 140 blogs que participaram tudo isso é uma coisa inédita: Muitos blogs postaram a semana inteira um post totalizando 165 postagens.

O sucesso da Blogagem é da Blogesfera que atendeu ao nosso convite. Os blogs que não participaram com um post, mas lendo e comentando dando a maior força ao tema proposto.
O nosso muito obrigada pelo carinho e palavras de incentivo.

Fizemos o Blog Blogagem  afim de colocar todos os posts postados sobre o assunto ADOÇÃO.
A intenção é facilitar para uma pesquisa mais tarde sobre o assunto. Ou para aqueles que não tiveram tempo de ler os posts, mas agora tudo junto  facilitará a sua leitura com calma.

Como se achar por aqui???

No Sidebar tem seu nome e o link da sua postagem no Blog Blogagem.
Clique no seu nome e você poderá ler a sua postagem ou de outros...
Não tem janela aberta aos comentários tudo será feito através do email.
Se você não quer seu post aqui no Blog Blogagem me avise através do email.

saiajusta2@gmail.com

Caso nao queira sua foto no post ou qualquer outro assunto que seja efetuado através do email:
saiajusta2@gmail.com

Qualquer sugestão é muito bem vinda, claro através do email:
saiajusta2@gmail.com

Eu tive algumas dificuldades em colocar seu post por aqui, caso ele não esteja abrindo, me avise.
Como???
saiajusta2@gmail.com

Enfim... qualquer problema, por favor é só nos avisar.

Obrigada e um grande abraço do Dácio e da Georgia


Blogagem Coletiva


Dácio Jaegger do blog: Chega Mais...


Uma semana de Blogagem Coletiva com o tema da Adocao




Uma semana de blogagem a respeito de adoção que começou a ser tramada por Geórgia Aegerter e Dácio Jaegger a partir do post “Se achamos que adoção é fácil continuemos lendo”, onde em seu comentário sugeriu que o assunto dava um blogagem. Não tinha seu e-mail e pedi a Meire que comunicou à Geórgia que entrou em contato e entre idas e vindas sugeri a ela um selo que no seu retângulo em alto relevo como se fora uma placa a cor vermelha representaria não o sangue azul dos reis e sim o sangue nobre das pessoas de bem, um símbolo de vitalidade e energia, pois estimula a formação do sangue e libera a adrenalina necessária para agüentar-se os trancos do processo de adoção legal.

O coração é o símbolo universal do amor incondicional, os dois maiores, vermelhos de envolvente paixão em torno de uma causa comum coroados por halos em formato de coração azulado representando a calma e a sobriedade, pois é redutor do egoísmo e atrai a harmonia. Confere jovialidade nas transações da adoção e teria efeito calmante nas tensões nervosas de que tanto necessita o adotado. Estes halos projetam sombras avermelhadas que irão amparar o coração menor, a criança ou adolescente, também gente, como qualquer ser humano, a imagem universal do Criador que a todos adotou sem distinção de qualquer espécie. Por fim o azul que envolve os corações que se amam é a nova aurora na vida da neo-família que representa o engrandecimento da raça humana.

Engrandecida ficou a blogosfera com mais de uma centena de homens e mulheres que arregaçaram as mangas e transformaram sugestões de dois no desejo de todos por um mundo adotivo melhor. Nenhuma demonstração de egoísmo, falácia, nenhum sofisma, todos que visitei e li deixaram seus corações pulsar a valer e deitaram falação... e botaram para fora angústias e medos, esperanças e desejos, conselhos e pedidos de sugestões, orientações técnicas colhidas em meios apropriados, blogueiros capitaneando com rigidez de princípios morais.

Todos sem exceção estão de parabéns! Fiquei feliz pela atuação da guerreira Geórgia, a incansável perseguidora de perfeição e organização que acatou sugestões simples e as pôs em prática. Bom final de semana.

adocao um ato de nobreza


Dácio Jaegger do blog: Chega mais...


Carta à Georgia Aegerter (Saia Justa )


(extensiva aos 1 3 1 blogueiros da Blogagem Coletiva da Adoção),


com os meus agradecimentos por ter pegado o pião na unha para a organização e efetivação
de uma semana de blogagem, porque
o assunto está a merecer toda reflexão de mães e pais, filhos biológicos e adotados.

Olá querida amiga e demais amigos!

Antes, quero esclarecer que em 1958 a natureza predominantemente hereditária da Câmara dos Lordes foi mudada pelo Ato da Nobreza de Vida /58, que autorizava a criação de baronatos de vida (que não eram transmitidos aos descendentes), sem limite numérico. Com isto, impediu-se que os desmandos da realeza britânica permanente continuassem a dominar e subjugar o povo inglês e da comunidade britânica. De lá escapou para o povo da ilha; outras nações se apropriaram (não tinha copyrigth). O ato de nobreza é muito mais nobre do que se pensa, origina-se no coração e mantém base no coração, e é aí que quero chegar. Veja como o amor é pouco usado na adoção. É estudo e estatística de Brasil, deste país feito por nós.

Quero "en passant" lembrar que segundo o Livro do Êxodo, Moisés foi adotado pela filha de um Faraó após ser "achado" num cesto boiando no Rio Nilo e educado na corte como um princípe do Egito. A princesa cometeu um ato de nobreza ao adotá-lo, posteriormente de AMOR, ao criá-lo. Jesús, o filho de Maria foi concebido pelo Espírito Santo por amor? Sim? José, pelas lei da época acusaria Maria que seria condenada ao apedrejamento por adultério. Ele aceitou a explicação de um anjo e tornou-se pai adotivo de Jesús. Um ato de nobreza. Brutus, um filho adotivo da nobreza, o foi por amor? Sabe-se que matou o pai adotivo Cesar, no complô do Senado Romano. "Rômulo e Remo da lenda, filhos adotivos de uma loba (qual o simbolismo?) vieram a fundar Roma" (?!). Em Esparta, crianças aleijadas ou doentes eram atiradas num despenhadeiro por questão eugênica. Povos primitivos como, aborígenes, índios brasileiros, por questões econômicas, matavam e matam bebês defeituosos ou nascidos fora de casamento. Os chineses mantém prática que a lei permite, um único filho por casal. Chegam a abusos, como o infanticídio, os abortos forçado e seletivo de fetos femininos, por casais que preferem ter um menino. Existe adoção na China? No Brasil, a imprensa vez por outra aborda o tema procurando atiçar o amor daqueles que poderiam adotar uma criança, a pedido de juízes, promotores, ONGs e outros. E há um movimento intrínsico no povo que quer adoções legais de crianças (58%) nos orfanatos do governo, de instituições religiosas ou de ONGs. Há adoções ilegais (42%).

"Histórias de adoção onde filhos se revoltam contra pais ou de filhos adotivos que abandonam suas casas, são tão comuns quanto em famílias constituídas biologicamente. Considerar que "um filho é bom por ser ele filho biológico" ou que "um filho é mau por ser ele filho adotivo" significa uma permeabilidade aos mitos advindos da cultura da adoção; significa estigmatizar a adoção e desconsiderar seu potencial criativo; significa descrer na possibilidade de exercer a maternidade e a paternidade por via da adoção. (Mário Lázaro Camargo é psicólogo, mestre em Psicologia pela Unesp).

A psicóloga Lídia Weber, em sua tese de doutorado na Universidade Federal do Paraná, (aqui) aponta razões de demora na adoção. Uma delas, a exigência do adotante. Ouvindo 400 famílias em 17 estados, ela verificou que 85% assumiram bebês de até 2 anos. "O limite de idade é maior que a preferência pela cor da pele", observa. ( Só até 2 anos há amor? Acima nem nobreza? Em agosto passado, das crianças liberadas para adoção e mantidas em abrigos paulistas ligados a ONGs e igrejas, 1 042 estavam com mais de 12 anos ou tinham irmãos, que a lei não separa (repelidos, quando existiria tanto amor para dar nos casais adotantes... Também o ato de nobreza não cabe... Estrangeiros aceitam essas condições. Hoje, há 40 mil franceses e 18 mil italianos na fila (São todos eles dotados de amor incomensurável? Superam os brasileiros neste quesito, então?), mas eles só entram no páreo depois que os nacionais abrirem mão Uma medida legal pretende conter a adoção internacional para garantir à criança o direito à nacionalidade – há 80 mil crianças e adolescentes nos orfanatos brasileiros – não se pode esperar nem amor nem nobreza nos juizados.
Outro fator dramático envolve a destituição do poder familiar. Com base no E C A e no Código Civil, a criança só pode ser destinada à adoção após a sentença que tira dos parentes o direito sobre ela. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) feito em 2004 em 580 abrigos do país revelou que 88% das 19 373 crianças não estavam aptas a adoção porque continuavam legalmente ligadas aos pais. O juiz Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, do Tribunal de Justiça de São Paulo, explica: "Não podemos privar a família de criar o filho porque é pobre. Esgotamos as tentativas de reestruturá-la para que possa receber a criança de volta". Para isso, recorrem à rede social de apoio do poder público e de ONGs. No mar de entraves com que essas iniciativas navegam, as soluções levam tempo. "Assim, a criança 'envelhece', passa da idade procurada pelos adotantes", diz Lídia."
Em "Mitos e Verdades no Processo de Adoção" Lídia Weber "nos leva a uma discussão reflexiva sobre os mitos, medos e preconceitos presentes no processo de adoção no Brasil.

Mito Filhos adotivos sempre têm problemas.
Verdade O filho adotivo não tem dificuldades na escola, nem com a educação ou relacionamento afetivo.
Mito Pais adotivos preferem não revelar a adoção para o filho.
Verdade Pais adotivos contam sobre a adoção, mas não gostam de falar sobre isso com freqüência com seu filho.
Mito Filhos adotivos sempre pensam na família de origem e querem conhecê-la.
Verdade Ele não quer ter muitas informações nem conhecer a família biológica, mas quer conversar sobre a adoção.
Mito Escolher a criança a ser adotada facilita o vínculo afetivo.
Verdade A escolha da criança não determina maior ou menor qualidade no relacionamento afetivo.
Mito A motivação para a adoção é sempre a infertilidade.
Verdade 63% dos adotantes adotaram por infertilidade e 37% alegaram motivações altruístas.
Mito A motivação para adoção é fundamental para o sucesso da adoção e adoções "por caridade" não dão certo.
Verdade A motivação (altruísmo ou infertilidade) não determina melhor relacionamento afetivo.
Mito Somente pessoas ricas podem adotar.
Verdade Há adotantes em todas as faixas econômicas, mas há predomínio de pessoas com melhor poder aquisitivo e melhor condição sócio-cultural.
Mito Pessoas mais esclarecidas são menos exigentes e têm menos preconceito.
Verdade Adotantes de menor poder aquisitivo e nível sócio-cultural são os que mais fizeram adoções altruístas e apresentaram exigências menores em relação à criança. A proporção de pessoas das religiões espíritas e protestantes é mais alta entre os adotantes do que na população em geral.
Mito Os adotantes preferem bebês recém-nascidos.
Verdade Sim, 71% adotam bebês com até 3 meses e com leve preferência por meninas de cor branca e saudáveis.
Mito Adotar deve ser natural e não é preciso preparação especial.
Verdade Os adotantes e filhos adotivos afirmam que é fundamental ter uma preparação para a adoção.
Mito Atualmente as adoções são através do sistema legal.
Verdade 52% das adoções são legais (Juizados) e 48% informais (registro da criança como filho biológico).
Mito Filhos adotivos com a cor de pele diferente têm mais problemas em relação à discriminação.
Verdade A cor da pele da criança adotada não traz maior discriminação ou tratamento preconceituoso.
Mito Pais com filhos biológicos e adotivos têm sentimento maior pelos biológicos.
Verdade Famílias por adoção sofrem discriminação quase sempre da extensão familiar e dos amigos.
Mito É melhor a criança adotada não saber de sua adoção.
Verdade Pais e filhos biológicos afirmam que o tratamento é igual, mas os adotivos dizem que, às vezes, os biológicos têm melhor tratamento.
Mito
É melhor não falar muito do assunto com o filho adotivo para não potencializar a importância da origem.
Verdade Problemas encontrados nas famílias: na ocorrência de revelação tardia (após os 6 anos) ou feita por terceiros.
Mito Adotantes que optaram pelo processo legal têm opinião positiva sobre os Juizados.
Verdade Tanto os que fizeram adoções legais quanto informais têm imagem negativa dos Juizados.
Mito Filhos adotivos têm dificuldade em amar seus pais adotivos.
Verdade 92,5% dos filhos adotivos afirmaram amar seus pais e os pais adotivos citam "ser afetivo" como o principal atributo em seus filhos adotivos.

Pais adotivos por ato de nobreza contam sobre a adoção, mas por amor não gostam de falar sobre isso com mais freqüência com seu filho. 63% dos adotantes adotaram por infertilidade que lhes causou sentimento de fracasso, frustração, etc; a adoção é um ato de compensação e 37% alegaram motivações altruístas, um ato de nobreza. A motivação (altruísmo ou infertilidade) não determina melhor relacionamento amoroso ou afetivo. Sabe-se diferençar estes dois sentimentos? Adotantes de menor nível sócio-cultural e aquisitivo são os que mais fizeram adoções altruístas e apresentaram exigências menores em relação à criança, portanto ato de nobreza.
A proporção de pessoas espíritas e protestantes é mais alta entre os adotantes do que na população em geral. Ato de amor? A maioria dos adotantes (71%) adotam bebês com até 3 meses e apresentam leve preferência por meninas de cor branca; rejeitam pardas e negras (por preconceito?). 25% aceitam maiores até 4 anos, brancos e saudáveis por um ato de nobreza. Por amor, alguns doentes, deficientes e negros maiores ficam para 4% dos casais. E por inconveniência, desamor e falta de nobreza pessoas chegam à vida adulta nos orfanatos e são expulsos de lá.
O amor é, dentre outras coisas, devoção de uma pessoa ou um grupo de pessoas por um ideal concreto ou abstrato; interesse, fascínio, entusiasmo, veneração.

Em "Construir Notícias" encontramos esta pérola de Lídia Weber:
"Enquanto os técnicos dos Serviços de Adoção do Poder Judiciário no Brasil tentam criar condições perfeitas (encontrar candidatos perfeitos para bebês perfeitos), a maioria das adoções em meu país é classificada como "inadequada" pela maioria dos profissionais da área da psicologia, são adoções singulares: baseadas em mentiras (registrar uma criança como filho biológico); a motivação mais freqüente é egoísta, ou seja, é a satisfação de um desejo de maternidade; a preparação dos adotantes e das crianças é praticamente inexistente; entre outros aspectos desfavoráveis."

Obrigado pela atenção, Dácio Jaegger

adocao um ato de nobreza


Georgia Aegerter do blog: Saia Justa



"Pais adotivos por ato de nobreza contam sobre adocao, mas por amor nao gostam de falar sobre isso com mais freqüência com seu filho." Frase do Dácio Jaegger autor do selo da blogagem


As 80.000 criancas que vivem a espera de uma família no Brasil.
Elas vivem em instituicoes sem poder ser adotadas legalmente.
Nao é por falta de família querendo adotá-las. Sao 8.000 famílias brasileiras, 40 mil franceses, 18 mil italianos, como escreveu o Dácio em seu post. Mas essas criancas têm que enfrentar monstros chamados: Burocracia e Morosidade.
A burocracia é tanta que muita gente toma o trem da ilegalidade para adotar essas criancas.

Do projeto lei, se precisou de 14 mil assinaturas para ser aprovado, mas isso, só para que houvesse Uniformidade Nacional no Critério de Adocao. É, porque a lei nao era igual para todos os Estados. É mole, ou quer mais?
Essas criancas poderiam estar vivendo num lar, com uma família que as desejaram. Você já se imaginou crescendo numa instituicao? Longe do seu quarto? Longe de tudo aquilo que você deseja, quer e gosta? Pense, só por alguns instante, o quanto a sua vida é feliz!

O preconceito que há com as criancas que cresceram e que já nao atinge mais o requisito da grande maioria que quer receber bebês até com 4 meses de idade? Perdem a chance de terem um lar por causa da burocracia da lei brasileira. E, já podemos até dizer que melhorou com a nova aprovacao que está sendo revisada. Eu só espero, que eles nao demorem tanto assim nessa revisao.
Você poderá me dizer: - Georgia, nao é bem assim, há muita gente que nao teve problemas para adotar, foi fácil. Pelo que eu li, muita gente esperou 2 anos, 3 anos, e outros nem conseguiram.
As estatísticas, nao sao animadoras.

"Nos 10 anos da Casa da Crianca, nao há registro de Adocao segundo a diretora Karine Mesquita. Os interessados em adotar questionam o tamanho da fila. As criancas estao fora da faixa etária mais procuradas."

Elas crianCas crescem em torno de uma ansiedade que nós desconhecemos. Elas crescem na esperanca de que alguém vai chegar e levá-las embora dali.
Com 21 anos, elas têm que deixar a instituicao onde ela viveu a vida toda.
A única família que ela conhece, está ali. E agora ela tem que ir embora porque essa mesma lei que nao a permitiu ter uma família, diz que é hora de andar com suas próprias pernas. Desumano, isso, nao?
O
que fazer?Para onde ir? Elas nao estao preparadas para enfrentar o mundo lá fora.
Posso imaginar o quanto essa separacao deva ser difícil demais para eles.
Mesmo que ele receba um acompanhamento de um sociólogo, de psicólogos, o mundo lá fora que ele desconhece é assustador. "Eu fiquei pensando esses dias, como seria diferente se um desses juízes, tivesse vivido numa dessas instituicoes. Tenho certeza que a fila da adocao seria pequeninha." (por Georgia Aegerter)

Mas há também os finais felizes. De casos onde as meninas saem dessas instituicoes até casadas.
Se você quer saber mais. Clique AQUI. Gostei de ler ali os depoimentos e palavras de esperancas.

Os caminhos do Amor


Maria Augusta do blog: Le Jardin Éphémère







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Já havia preparado o post sobre a adoção para a coletiva, quando vi domingo na televisão Johnny Halliday, o mais popular cantor francês com sua esposa e sua filhinha adotiva Jade, que nasceu no Vietnã. Ele cantou uma música transbordante de amor que fez para ela (letra abaixo), achei tão emocionante, aquelas imagens e aquela canção diziam tudo, precisava trazê-las aqui para esta blogagem. Eles conseguiram adotar a pequena Jade graças à interferência pessoal do então presidente Chirac e sua esposa, pois Letícia não pode ter filhos (ele já tinha dois filhos adultos de casamentos precedentes) e aqui na França também, o caminho para a adoção é uma verdadeira "via sacra".


Mon plus beau Nöel (para ver o vídeo clique na imagem acima ou aqui)
Meu Natal mais belo
Johnny Halliday

J'avais oublié
Eu tinha esquecido
A quel point on se sent petit
O quanto nos sentimos pequeninos
Dans les yeux d'un enfant
Nos olhos de uma criança
Plus rien ne compte,
Nada mais conta
Juste sa vie
Somente sua vida
J'avais mis de côté
Eu tinha colocado de lado
Tous ces instants
Todos estes instantes
Qu'on croit acquis
que acreditava ter adquirido
Ces instincts qu'on découvre
Estes instintos que a gente descobre
Avec toi je grandis moi aussi...
Com você eu cresço também...
Et voilà qu'à nouveau
E eis que de novo
Je fais des projets dans me vie
Eu faço projetos na minha vida
Pour te laisser du beau,
Para te deixar algo de belo,
Rien que de l'amour mais aussi
Apenas o amor mas também
Je me prends à rêver
Eu começo a sonhar
Qu'un jour, tu voudras partager
Que um dia, você vai querer compartilhar
Ce qui de près ou de loin
Isto que de perto ou de longe
Dans ma vie a compté
Contou na minha vida
Tu es mon plus beau Noël
Você é o meu Natal mais lindo
Celui que je n'ai jamais eu
Aquele que eu nunca tive
Tu es l'amour, la vie, et le soleil
Você é o amor, a vida, o sol
Ce à quoi je ne croyais plus
Isto no quel eu não mais acreditava
Tu es mon plus beau Noël
Você é o meu Natal mais lindo
Celui que ne n'attendais pas
Aquele que eu não esperava mais
Ce merveilleux cadeau tombé du ciel
Este presente maravilhoso caído do céu
Celui dont rêvent tous les papas
Aquele com o qual todos os pais sonham
Il y a tellement de choses
Existem tantas coisas
Que j'aimerais te raconter
Que eu gostaria de te contar
Pour te donner la force,
Para te dar a força
Le courage de tout affronter
A coragem de tudo enfrentar
Si je peux te transmettre
Se eu puder te transmitir
Ce formidable goût d'aimer
Este enorme prazer de amar
De tous les hommes je serai,
De todos os homens eu serei
Le plus heureux,
O mais feliz,
Le plus comblé
O mais realizado
Tu es mon plus beau Noël
Você é o meu mais belo Natal
Celui que je n'ai jamais eu
Aquele que nunca tive
Tu es l'amour, la vie, et le soleil
Você é o amor, a vida, e o sol
Ce à quoi je ne croyais plus
Isto no qual eu não mais acreditava
Tu es mon plus beau Noël
Você é meu Natal mais lindo
Celui que je n'attendais pas
Aquele que eu não esperava
Ce merveilleux cadeau tombé du ciel
Este maravilhoso presente caído do céu
Celui dont rêvent tous les papas
aquele com o qual todos os pais sonham
Je serai pour toi le père
Eu serei para você o pai
Celui sur qui tu peux compter
Aquele com o qual você poderá sempre contar
Tout ce que tu espères
Tudo aquilo que você espera
Je promets de te le donner
Eu prometo de te dar
Tu es mon plus beau Noël
Você é o meu mais belo Natal
Celui que ne n'ai jamais eu
Aquele que nunca tive
Tu es l'amour, la vie, et le soleil
você é o amor, a vida, e o sol
Ce à quoi je ne croyais plus
Aquilo no qual eu não mais acreditava
Tu es mon plus beau Noël
Você é meu Natal mais lindo
Celui que je n'attendais pas
Aquele que eu não esperava mais
Ce merveilleux cadeau tombé du ciel
Este maravilhoso presente caído do céu
Celui dont rêvent tous les papas
Aquele com o qual todos os pais sonham
Toi mon amour, ma vie
Você meu amor, minha vida
Mon étincelle
Minha luz
Je suis le plus heureux
Eu sou o mais feliz dos homens
Tu vois...
Você está vendo



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Não diria que adotar uma criança deva ser visto como um ato de nobreza, mas sim de humanidade. Existe uma diferença sutil, um ato de nobreza é um ato filantrópico, que subentende o amor à humanidade inteira. Adotar um filho é algo muito pessoal, uma troca humana maravilhosa, um dom que se oferece e uma dádiva que se recebe, como diz a canção.

A adoção internacional

Todos os caminhos são bons para aproximar as carências e transforma-las em felicidade? Não sei não, pessoalmente acho que a adoção internacional deve ser feita somente quando a criança ainda é bebê (uma mudança completa de língua e de cultura pode ser traumatizante). Mas é só minha opinião...

A França "receptor" e o Brasil "doador"

A França é um país "receptor" de adoções, o segundo depois dos Estados Unidos. No entanto como pode ser visto no gráfico abaixo, as adoções de crianças brasileiras pelos franceses, tem diminuído de ano para ano (veja mais aqui), certamente devido às novas leis brasileiras que dão preferência à adoção nacional. Mas não é somente em relação ao Brasil que as adoções internacionais tem diminuído aqui, mas em geral e não é por falta de interesse das famílias.

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As dificuldades para a adoção

Os critérios para a adoção aqui passam pelo limite inferior de idade para os pais que deve ser de 28 anos. Em seguida, pela situação familiar, no caso dos casais não oficiais somente um dos dois terá o poder parental em relação à criança e sem dúvida também pela stuação financeira. O processo de credenciamento para a adoção é longo e complicado, e muitos pais potenciais desistem pelo caminho.

O escândalo da "Arca de Zoé"

A dificuldade para encontrar crianças potencialmente adotáveis leva ao desespero muitos casais que se lançam por caminhos tortuosos para chegar à adoção. Há um ano aproximadamente estourou o escândalo da ONG "Arca de Zoé". Trata-se dum avião que foi detido no Tchad quando se preparava para decolar levando nele 103 crianças "orfãs que fugiam da guerra e que deveriam ser entregues como exilados políticos às famílias francesas com intuito duma posterior adoção" segundo os organizadores da operação. Segundo as autoridades locais tratava-se simplesmente de um seqüestro e as crianças nem eram orfãs. Os participantes da operação foram presos, julgados e condenados no Tchad, depois transferidos para prisões francesas e finalmente anistiados por razões políticas. Os grandes perdedores de tudo isto foram as famílias que haviam financiado a operação de boa fé, acreditando que estavam realizando além de tudo um gesto humanitário... Este escândalo que foi considerado como um gesto neocolonialista pelos africanos e complicou ainda mais a situação das adoções internacionais pelas famílias francesas, mesmo as que já estavam em andamento (veja mais aqui).

Leilão de crianças?

Um outro fator que complica a adoção de crianças estrangeiras é a concorrência entre os diferentes países "receptores". Atualmente muitos dos países "doadores" exigem em troca das crianças um investimento dos "receptores" nos orfanatos e outras obras relacionadas à adoção. A França tem tradição na construção de hospitais e outras obras humanitárias mas não em investimentos diretos, o que a coloca em desvantagem em relação aos Estados Unidos e outros países...(gente, tudo isto é bem regulamentado mas não deixa de parecer um leilão de crianças do tipo "quem dá mais", não?) que são habituados a esta prática.

A ação do governo francês

O governo francês está lançando uma grande ofensiva para aumentar o número de adoções, tanto as internacionais quanto as internas. Sim, porque aqui também existem crianças orfãs ou que são deixadas em instituições pelos pais e em geral colocadas pelas autoridades em famílias que as acolhem (estas foram em número de 23000 em 2006). No entanto, os pais biológicos só perdem o "pátrio poder" 6 anos depois do abandono. A idéia é abreviar este prazo para 1 ano para que e a criança possa assim ser adotada.

Conclusão

Mas independentemente de todas as dificuldades o encontro entre seres humanos que uma adoção acarreta é algo muito belo. Neste mundo de tantas solidões unir destinos para a lida da vida é algo de maravilhoso. Basta ver o olhar de Letícia e Johnny Halliday quando fitam a pequena Jade.




Algumas estatísticas sobre a adoção na França

As solicitações

· Mais de 10 000 pedidos de adoção são depositados por ano, o que é quase o dobro de há quinze anos atrás
· 8 000 autorizações são atribuídas por ano, os outros desistem ou são recusados.
· Em média, são necessários 9 meses para obter uma autorização.
· A validade da autorização sendo de 5 anos, 25 000 candidatos credenciados estavam à espera de uma criança em 2006.
· Dois terços dos candidatos que possuem uma autorização conseguem adotar. O outro terço desiste, tem um filho biológico e vê seu prazo de validação expirar.
· Para 9 casos em 10, as candidaturas à adoção são depositadas por um casal. No caso de solteiros, é quase sempre uma mulher, com nîvel superior. As solicitações vindo de homens sozinhos são raríssimas.
· Para 12% é uma escolha, pois eles poderiam ter filhos naturalmente.
· 12% dos pais adotivos se tornaram estéreis depois de ter tido pelo menos uma criança.
· Para 7 entre 10 casais candidatos, a adoção é a única solução, tendo tido que renuncar à assistência médica à procriação, inoperante ou restritiva demais.
· A futura mãe adotiva tem em média 38,5 ans.

As crianças adotadas

· Em 2005, entre as 5 000 crianças adotadas na França, cerca de 4 000 nasceram no Exterior.
· 57% das crianças nascidas na França e que são adotadas são colocadas com menos de um ano e 9% depois do 7° aniversário.
· Somente 800 das 2500 crianças abandonadas na França foram adotadas em 2005.
· A França é o segundo país no mundo em termos de número de crianças estrangeiras adotadas, atrás dos Estados Unidos (mais de 20000 por ano). La France est le 2ème pays au monde en nombre d'enfants étrangers adoptés, derrière les Etats-Unis (plus de 20 000 par an).
· Quando adotadas, as crianças tem ém média de 2 anos e 10 meses. Mas o intervalo se estende de 6 meses na Coréia do Sul até 7 anos no Brasil.
· As crianças são tanto meninos quanto meninas, mas com disparidades enormes : as crianças originárias da China são praticamente sempre meninas enquanto as provenientes da Rússia e da Tailândia são em geral meninos.
· Há 25 anos atrás, 4 entre 5 crianças estrangeiras adotadas vinham da Ásia, principalmente da Coréia do Sul.
· Atualmente : 27% nasceram na Ásia, 20% na África, 26% na América e 20% na Europa.

Fonte : Ined 2007 obtido aqui








Fazendo parte da blogagem: Adocao, um ato de nobreza!

Caso nao queira seu post aqui, por favor fazer contato. Obrigada.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Adocao



José Jaime do blog: CAFÔFO DO VOVÔ




Nesta blogagem sobre adoção aproveito para postar um texto da minha mulher que relata o nosso caso inédito de ADOÇÃO. O texto foi escrito quando havia se passado dezesseis anos, mas agora no dia 13 de novembro de 2008, às vésperas do “DIA DA ADOÇÃO” Sissi comemora o seu QUADRAGÉSIMO aniversário e hoje, viúva, vive com sua filha Luana a dois quarteirões da nossa casa.
É uma forma de homenagear minha mulher, este ser iluminado, que é meu porto seguro, companheira para qualquer hora e qualquer situaçõa que dá conta de uma família de 15 pessoas entre filhos e netos e que ainda encontra tempo para levar carinho e palavras de incentivos além da família, mas para não me estender sugiro que dê uma passadinha pelo blog dela e se deliciem com seu jeito de ser e de relatar os fatos.

http://meucantin5.blogspot.com/

Com meu amor, respeito, carinho e admiração.
Beijos
José Jaime



Nossa Família hoje.

Moça pequenina, feinha e falante, de nome curto e sem graça, Nilda. Indo sem preocupação outra, que não fosse seu casamento já marcado. Feliz, sempre sorridente, ia e vinha diariamente das aulas que dava numa fazenda, perto de uma cidadezinha, “zinha mesmo” em Minas. Nilda sempre falava muito no destino, acreditando firmemente que ele existe.
Numa manhã chuvosa, mas calorenta, Nilda fez seu percurso normal. Lã adentrando, que espanto! Um bando de ciganos: Ciganos enormes, bonitos e elegantes, mas lançando em seus olhares desconfiados, um certo temor. Os ciganos se faziam transportar por enormes cavalos, altos e de marcha elegante como se fossem ensaiados por seus montadores, pois 0 chão era 0 mesmo, do homem para 0 animal que andava galante.
Meio assustada, com mais de cem integrantes entre homens mulheres e crianças, Nilda chegou a sala de aulas alegre de cartazes, e energizada pelas crianças, que até hoje são paixão para ela...
Faltava uma, que era a mais velha de sua turma, Irene. Onde esta Irene? Perguntou Nilda.
A resposta veio de imediato, como por encanto, Irene apareceu correndo como corisco, Falando aos sopros, causados pela correria anterior.
Dona Nilda, a senhora a credita que uma cigana está tendo nenê e se for menina ela vai jogar no açude?
- 0 quê? Disse Nilda.
É sim, uma cigana mais velha me contou que todas as vezes que alguma mulher vai ter filho 0 grupo acampa perto de rio, açude, enfim onde haja água. Sabe porquê? A criança tem que ser do sexo desejado pela tribo para acasalar com 0 último bebê já nascido.
Irene: Volte lá,Irene, mas fique por perto, quando nascer me chame.
Mas, Irene, mal tinha saído e já estava de volta com um recém-nascido no colo.
Que cena! Nilda jamais esqueceu aquele quadro emoldurado por um solzinho branco e leve, resultado de uma chuva de verão que caíra momentos antes.

Eram 9 e 10 da manhã. Nilda colocou toda sua eletricidade para funcionar. Num segundo, arranjou um cobertorzinho com os colonos, envolveu 0 nenê e com seu já amor materno correu para a rodovia lembrando que ali bem perto existia a “Residência” do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), neste momento depara em pleno pátio da Residência com 0 Dr. Luiz, engenheiro chefe da Residência e temido pelo seu porte austero... Este homem imediatamente colocou a única viatura disponível para o mais perto socorro do nenê.
Nilda num carrinho que presta serviços de recapeamento asfáltico da estrada, sob os olhares curiosos e penalizados dos trabalhadores, que mal acreditavam naquela história que Nilda traçava rapidamente~ entre Um sorriso trêmulo e o morder nos lábios~ que ainda hoje conserva como cacoete.
Começa um novo ato na vida de Nilda. Dali a uns poucos quilometros chega a Matias Barbosa. Imediatamente procurou a pessoa mais indicada, a irresistível D. Neneca. Parteira da cidade toda, dedicada, alegre, responsável e acima de tudo consciente. De aparência frágil, pelo seu corpo fininho e pelos anos de vida que já lhe eram pesados. Ah! Que saudade! Velhinha levada da breca; fazia as pessoas mudarem de humor sem fazer força. Foi-se deste mundo para a atmosfera sagrada, com o encontro com Deus. Nilda não se esquece dela, à noite em suas preces.
Encontrando com D. Neneca, foi um rebú. Não vou mexer nela aqui. Vamos para 0 Lactário, disse ela.
Foram andando, e daí a pouco, a cidade inteira estava em procissão atrás delas. Aquela coisa de cidadezinha. 0 segredo vira comício em um segundinho só. No lactário, não coube todo mundo e suas curiosidades.
D. Neneca, muito ativamente, achou melhor banhar o nenê para tirar bem as folhinhas de capim e o estrume que já haviam secado na pele pelo nascimento em contato com o paste que amparou os primeiros momentos de vida. Mas, a casa onde funcionava 0 lactário, estava tão cheia, que mal se podia mexer lá dentro. Era só D. Neneca dizer: quero isso, e o pedido vinha em dobro, triplo ••• como se esfregasse uma lâmpada de Aladim.
Depois dos primeiros socorros, entre eles amarrado menor o cordão umbilical, e cortado o excesso, que era enorme; Nilda e D.Neneca foram arrumar algumas roupinhas de nenê. Não foi necessário muito esforço, logo começou a aparecer trouxinhas e mais trouxinhas de roupa, vindas de todas as camadas sociais. Foi um verdadeiro apelo sem pedidos, um socorro sem náufragos.
E Nilda, que já havia dado um susto em sua mãe, que mal acreditava no que via, mesmo estando com a menina em seu colo, e já muito acostumada com os blefes de Nilda. Aliás Nilda já estava mesmo sem credibilidade, já havia telefonado a seus tios e sua irmã, que mesmo não acreditando, apareceram depois, sorrateiramente, como se nada quisessem.
Nilda partiu para a cidade grande, a bela Juiz de Fora, onde procurou o pediatra amigo antigo d família: Dr. Vianello Martins, que cuidou do nenê e deu todas as dicas necessárias.
Depois de tudo resolvido, pelo menos a princípio, Nilda enfrentou em sua casa a fila de curiosos que não tinha fim. Todos queriam ver se “ciganos” era igual a gente.
Com a ajuda incansável e competente do Juiz, Nilda ficou com o nenê, sob a guarda de sua mãe, sempre amiga, que por sua vez a adotara 19 anos atrás.
Passara-se dezesseis anos, e hoje Nilda casada, com mais 4 filhos gerados, com casamento feliz, de amor de criança. Seu marido José, personagem principal, deu a menina seu nome, seu amor que se alonga desde 1968 quando Nilda fez a “LOUCURA DE AMOR”.




Èramos assim em 1968.



Nilda e Sissi em Dezembro de 1968.





Sissi hoje às vésperar de comemorar 40 anos.

(Este conto é real, sendo alguns nomes substituídos por não ter-se autorização das pessoas referendadas, ao passo que outros são reais, como homenagem póstuma pelo bem que fizeram.

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Adocao, um ato de nobreza!



Nilda do blog: Meu Cantin

Adocao

Na manhã do dia 13, me vi emaranhada nas lembranças de quarenta anos atrás.
Quando se planta amor a vida floresce e vinga,
Porque adotei? Esta é uma pergunta que escuto sempre.
Gratidão? Não sei. Nunca parei para pensar. Mesmo porque ajo mais do que penso. Acredito na felicidade... Talvez, só isso ou TUDO isso. Também já me perguntaram sobre suposto sofrimento pelo fato da rejeição, mas o bem suplanta o mal. Fui muito amada, pelo Anjo que chamei carinhosamente de MÃE, depositária de energia para mudar o enredo da minha história, virando literalmente a página da vida numa linda história de amor.
Fico feliz com o enfoque direcionado a adoção, porém apreensiva.
A adoção manifesta-se por si, mas precisa ser cuidadosamente avaliada, tomando cuidado com os rompantes do coração equilibrando a mente ao desejo imediato.
Durante o curso da vida, os filhos se relacionaram numa coincidência simples e natural como tudo que é bom deve ser.
Para alguns, impossível. Adoção nem pensar pra minha irmã Zelita ,também adotada ( na mesma família que eu).Zelita se afunilou com o passar dos anos, perdendo a verdadeira chama do “eu”. Nunca se conformou com o abandono, mesmo tendo uma vida privilegiada materialmente falando e inundada pelo amor dos pais adotivos que a tiveram como filha única.
Enquanto eu, só com a figura materna (minha mãe adotiva era solteira) mulher de fibra e determinação.
Mantenho nítido o olhar para a eterna gratidão ao meu ANJO MÃE, sentido único do renascer.
A cada flor que cultivo, sinto perfume por mais ameno que seja, a cada estrela que brilha no céu o êxtase no milagre da luz, levando-me a crer na maravilha da vida em qualquer situação.
Como mãe adotiva sinto-me plena, sem procurar entender muito o curso vital, mas amando sempre e querendo ser feliz. Sei que os pássaros voam livremente e são infinitamente belos, aprecio o colorido das flores e amo tudo que me faz bem.
Nunca me importei com o motivo pelo qual fui doada e agradeço aos nossos 4 filhos, que nos acompanham nesta trilha de mistério que é a VIDA.
Somos 3 mulheres doadas e 6 homens que viveram sofridamente com os pais biológicos.
Mamãe me conduziu numa verdade tal, que não deixou lacunas para o sofrimento do abandono. Ela me dizia sempre, você é adotiva e pronto, seja feliz, não queira mudar o que não tem jeito. Ponha molho, coloque sal... ou seja ponha amor, carinho sorria sempre que é o melhor repelente contra mal agouro, e tenha a felicidade num melhor sabor.



SISSI COM O PAI



EU E SISSI



A FAMILIA ESTÁ ASSIM



EU E MAMÃE NUM DOS MOMENTOS "CUXIXOS"

Agradeço ao meu ANJO MÃE, Marietta Barroso.
Meu marido, José Jaime amor da minha vida.
Lara, Hugo, Jaime e Hermano meus adorados filhos.
Vocês fizeram com que as satisfações acumulassem, existindo respeito e esperança numa vida melhor, vivida também pra alguém que é feliz porque EU existo.
No dia 13, Sissi , nossa filha adotiva.completou 40 anos
Beijoca especial a todos que tem como tempero a coragem de doar AMOR.

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