quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Adocao, um ato de nobreza!


Lucy Lordelo do blog: Um cantinho para refletir

Adocao um ato de nobreza

Trabalhei por 10 anos na Vara da Infância e Juventude. Acompanhei de perto vários processos de Adoção. O mais curioso é q as histórias têm motivações das mais diversas.
Mas, mais que um ato de nobreza, que eu acho muito louvável, a adoção deve ser um ato de responsabilidade, muita responsabilidade.
Vi neste tempo em q trabalhei na Infância e Juventude casos absurdos. Pais querendo "devolver" os filhos q foram adotados simplesmente pq tinham se arrependido no primeiro probleminha q havia surgido. Me perguntava nestas horas, será q eles fariam o mesmo com os filhos de sangue?
Outros que resolviam adotar mais um filho pq o primeiro tinha "dado certo" e depois se arrendiam pq a nova adoção não tinha "dado certo" e procuravam as Assistentes Sociais querendo desistir da adoção, como se fosse possível: "Art. 48. A adoção é irrevogável, ECA" Falta de responsabilidade, conhecimento, amor, maturidade, falta de um monte de coisas.
Nesta época, uma das reclamações q mais escutava de pessoas q queriam adotar crianças era q o tempo q o processo demorava. No entanto, durante este período previsto na ECA: "Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso.", vários casais desistiam da adoção pelos motivos mais diversos: separação, gravidez, morte, para citar alguns.
Acho impressível o tempo, q é fixado por Lei, para que a idéia seja amadurecida, para evitar casos como o q eu citei acima. Adoção é uma decisão muito séria, considero-a uma missão a ser cumprida com responsabilidade, amor, dedicação, doação.

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