quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Adocao é Amor!

Aninha do blog: O meu jeito de ser

Adocao é amor!


Prometi para a Geórgia que falaria algo, sobre a blogagem de adoção.

Confesso que não tenho particularmente nenhuma experiência para falar, porém tenho alguma pessoas de minha família, que fizeram adoção, e o que eu vejo, é que amor de pai e mãe, é uma coisa incrível.
Brota.
Quantos filhos você tenha, o amor, brota, cresce, incondicionalmente.

Ilda, minha cunhada, começou a cuidar de uma criança, ganhava para isso. O pai da criança precisava trabalhar, e a mãe havia abandonado pai e os filhos.
Frank, com 1 ano e meio.
E Frank foi ficando, as vezes o pai chegava tarde e não vinha apanha-lo, e foi ficando, até que o pai não veio mais.

Sem burocrocacia, sem papelada, apenas foi sendo deixado, segundo ele, aos cuidados de quem ele via já tinha amor pelo seu filho.
Não preciso nem dizer, que Frank conquistou a todos, que se transformou na paixão da casa.

Meu irmão e cunhada, tinha dois filhos. Frank foi o terceiro.
Alguns anos depois, com a autorização do pai biológico e da mãe que reapareceu, conseguiram a adoção legal.
Hoje com 14 anos, é o companheiro dos dois, uma vez que os dois filhos mais velhos já estão casados.

Amor por Frank? É impressionante, o quanto existe.

Mais dois casos na família, mais um irmão que adotou uma filha dessa mesma forma, e um sobrinho, que adotou um filho, este num abrigo para menores. Nesse caso, houve todo um trâmite da justiça, mas não acompanhei muito de perto.

Acho importantíssimo essa disponibilidade de amar, essa aceitação verdadeira que existe numa adoção.
Amor por uma criança, é muito fácil de sentir, eles são cativantes. Mas é também um assunto muito complexo.
Existe muito sentimento, as vezes conflitantes.

Digo isso, por que vejo muitas vezes, uma confusão de sentimentos do bem. Ele foi adotado.
Embora tenha certeza do amor, carinho, gratidão que sinta pelos pais adotivos, que já se foram, há o questionamento: Não teria sido melhor que eu tivesse ficado e crescido junto aos meus?

Foi separado da família biológica, cresceu longe da mãe e dos irmãos, e hoje sente uma certa distância dos mesmos. Por mais que queira se sentir próximo, não houve convivência, não houve por anos a fio cumplicidade, carinho e troca de amor.
Eu, particularmente, se pudesse adotaria não um, mais quantos fosse possível. A questão aqui no meu post, é a possibilidade de amar. E como eu disse no início, o amor brota, como planta em terra fértil, não acaba nunca.

Este post faz parte da blogagem coletiva proposta pela Geórgia e Dácio

Fazendo parte da blogagem: Adocao, um ato de nobreza!

Caso nao queira seu post aqui, por favor fazer contato. Obrigada.