
Cam do blog: Camélia de Pedra
Quem te adotou?

Você já se adotou hoje, semana passada, algum dia? Quer dizer,um dia você se olhou de um jeito diferente do que costumava olhar, como diria o Chico Buarque e viu que ali no espelho, na sombra projetada na calçada, ou num canto do teu pensamento há uma pessoa esperando a vez de ser colocada com todo carinho no seu coração? Pois essa pessoa é você.
E a coisa mais difícil do mundo é um ser humano começar a se adotar. Aí ao entrar no tema adoção propriamente dita, a gente ou escreve vários posts, por que o assunto não é simples de esgotar, são muitos ângulos,muitas questões, ou escolhe um ponto para falar sobre ele.
A mim interessa bastante o motivo que leva um ser humano a querer adotar uma criança. Tem gente que já vem ao mundo com esse interesse: pensa desde pequeno nas crianças menos favorecidas, nas abandonadas, nas incompreendidas, nas jogadas em algum canto precisando de uma mão. Esse interesse vem de uma profunda inquietação com o mundo tal e qual ele se apresenta, cheio de injustiças, preconceitos e hipocrisia. Tem crianças então que vem prontas para adotar alguém . Primeiro se adotam, ou procuram terapia para se ajudarem a se auto-adotar. E depois, adultas, com a maior naturalidade do mundo, adotam uma criança, independente da habilidade ou não de gerar um filho biológico. E não ficam com aquele questionamento: vou gostar igual a um filho biológico? Vai ser diferente? E se eu tivesse um filho da minha barriga ia ser como? Melhor? De “verdade” ? Como alguns espíritos mais atrazados chegam a questionar. Maternidade é ter um filho na barriga? É ter dores de parto? É o que afinal? Instinto materno existe? Hum... A criança traz herança genética? Claro que traz. Mas nunca tive tanta certeza de que , antes de tudo, de qualquer teoria cientifica ou espiritual, a criança é fruto do meio em que é criada, adotada ou não. Da sua barriga ou não.
Então que possamos aprender a adotar a nós mesmos, aos nossos filhos biológicos. – Vamos ser honestos, quantos pais e mães de classe média para cima, não estão nem ai para seus filhotinhos? A questão é a pobreza de sentimentos, de maturidade, de auto-conhecimento.
E que possamos também adotar as crianças que estão ai nos abrigos pedindo um papai e uma mamãe. Vocês já repararam que a filhinha pretinha da Angelina Jolie é a cara dela? Sabe como chamo isso? Genética do coração. Uma coisa que existe mesmo e a vida comprova.
Abra-se, adote-se e adote um estilo de vida onde a adoção de crianças seja uma oportunidade especial para a criança que teria um futuro comprometido sem você, mas principalmente, se puder, dê esta oportunidade a você, que teria um futuro menos rico sem essa experiência encantadora, milagrosa, especial. A maternidade e a paternidade de verdadeira adoção. Entenderam o recado que eu quis passar? Na duvida, podem escrever, que eu respondo com o maior prazer sobre esse assunto.
E a coisa mais difícil do mundo é um ser humano começar a se adotar. Aí ao entrar no tema adoção propriamente dita, a gente ou escreve vários posts, por que o assunto não é simples de esgotar, são muitos ângulos,muitas questões, ou escolhe um ponto para falar sobre ele.
A mim interessa bastante o motivo que leva um ser humano a querer adotar uma criança. Tem gente que já vem ao mundo com esse interesse: pensa desde pequeno nas crianças menos favorecidas, nas abandonadas, nas incompreendidas, nas jogadas em algum canto precisando de uma mão. Esse interesse vem de uma profunda inquietação com o mundo tal e qual ele se apresenta, cheio de injustiças, preconceitos e hipocrisia. Tem crianças então que vem prontas para adotar alguém . Primeiro se adotam, ou procuram terapia para se ajudarem a se auto-adotar. E depois, adultas, com a maior naturalidade do mundo, adotam uma criança, independente da habilidade ou não de gerar um filho biológico. E não ficam com aquele questionamento: vou gostar igual a um filho biológico? Vai ser diferente? E se eu tivesse um filho da minha barriga ia ser como? Melhor? De “verdade” ? Como alguns espíritos mais atrazados chegam a questionar. Maternidade é ter um filho na barriga? É ter dores de parto? É o que afinal? Instinto materno existe? Hum... A criança traz herança genética? Claro que traz. Mas nunca tive tanta certeza de que , antes de tudo, de qualquer teoria cientifica ou espiritual, a criança é fruto do meio em que é criada, adotada ou não. Da sua barriga ou não.
Então que possamos aprender a adotar a nós mesmos, aos nossos filhos biológicos. – Vamos ser honestos, quantos pais e mães de classe média para cima, não estão nem ai para seus filhotinhos? A questão é a pobreza de sentimentos, de maturidade, de auto-conhecimento.
E que possamos também adotar as crianças que estão ai nos abrigos pedindo um papai e uma mamãe. Vocês já repararam que a filhinha pretinha da Angelina Jolie é a cara dela? Sabe como chamo isso? Genética do coração. Uma coisa que existe mesmo e a vida comprova.
Abra-se, adote-se e adote um estilo de vida onde a adoção de crianças seja uma oportunidade especial para a criança que teria um futuro comprometido sem você, mas principalmente, se puder, dê esta oportunidade a você, que teria um futuro menos rico sem essa experiência encantadora, milagrosa, especial. A maternidade e a paternidade de verdadeira adoção. Entenderam o recado que eu quis passar? Na duvida, podem escrever, que eu respondo com o maior prazer sobre esse assunto.

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