quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Depoimentos sobre Adocao


Loba do blog: Loba




DEPOIMENTOS SOBRE ADOÇÃO

Outros depoimentos colhidos por e-mail e pessoalmente:

Eurico:
Coisa séria, a adoção. Coincidentemente, estou pensando em adotar com a minha nova companheira. Bem, o motivo principal é poder dar um lar a uma criança orfã ou desamparada. Depois, a alegria do convívio com esses pequeninos, que enchem a casa de ternura, de vivacidade.

Sara Nery:
Lobinha, andei lendo vários blogs a partir do que você me indicou e me pareceu que todas as pessoas são a favor da adoção. Mas quantas delas realmente adotaram ou adotariam uma criança e, principalmente, um adolescente?
Li um comentário no seu blog que me pareceu muito honesto. Uma pessoa que diz não poder adotar, mas que faz algo pelas crianças carentes. Talvez fosse bom fazer uma blogagem coletiva falando sobre as várias formas de exercitar a cidadania, contribuindo de forma efetiva para um melhor futuro destas crianças e adolescentes que sabemos nunca terão uma família.
Desculpe se saí do tema, mas acho oportuno pensar em todas as soluções além do discurso.

Juca e Maura:
Adoção é encontrar pais para uma criança que perdeu os seus. Não temos filhos biológicos e ao invés de buscarmos outros métodos, optamos pela adoção. Por que? Porque queremos ter filhos e a adoção é uma forma de ter filhos tão efetiva quanto a outra.

Julia – 28 anos:
Eu penso em adotar uma criança porque não posso ter filhos, mas as pessoas com quem falo disso sempre me desanimam. Vou aproveitar esta semana para ler mais sobre o assunto. Quem sabe fico mais segura.

Ceci:
"Quando tinha 45 anos, mesmo já tendo meus filhos crescidos e neto, pensei em adotar uma menina que fora abandonada pela mãe. Na época, uma das minhas filhas me fez ver o montante de compromissos que eu já tinha, e o que significaria assumir mais uma criança, pois eu já cuidava do neto, apoiando a mãe que precisava estudar.
E não tinha companheiro, parceria importante na educação de um ser humano. Hoje tenho dúvidas se foi um passo acertado não adotar a menina.
Mas se eu não tivesse tido filhos, com certeza teria adotado um par de crianças, para lhes oferecer o meu amor de mãe. E aprender com elas a ser mais humana.Teria adotado quando jovem, não hoje aos 70 anos. Mas, se hoje alguma criança fosse abandonada em meu lar, não a rejeitaria, iria cumprir meu papel enquanto tivesse energia. E o faria com amor."

Mariana:
Adotar uma criança depende apenas da vontade e capacidade de dar amor. Não só adotaria como é parte dos meus planos esta adoção. E isso foi combinado com meu marido antes mesmo de casarmos. Os laços do amor são mais fortes que os puramente biológicos.

Francisco Dantas:
Adotar uma criança é atitude de alto risco. Muito freqüentemente, as conseqüências são pesadas. Tenho vários amigos e conhecidos que, se pudessem, creio, voltariam atrás. Geralmente, são casos de incompatibilidade de gênio, insociabilidade, defeitos físicos, doenças muitas vezes graves, problemas psicológicos, agressividade, desejo obsessivo de querer reencontrar ou conhecer os pais biológicos. Etc.
De minha parte, que tenho uma filha adotiva, hoje já casada e mãe de família, o motivo que me levou a adotá-la foi o fato de ser filha de uma minha irmã, que faleceu, deixando aos cuidados de minha mãe duas crianças, ambas com menos de um ano de idade. Na impossibilidade de o pai assumi-las, minha mãe criou uma, e eu adotei a outra, com a qual nunca tive porblemas de relacionamento.
Creio que só essa condição é que me levou a adotá-la. Por outros motivos, que não o parentesco e essa condição excepcional de orfandade, eu não adotaria nenhuma criança. Jamais pensei em adotar outra(s) criança(s), com certeza, primeiro pelos motivos acima relacionados e, segundo, porque nunca me preocupei com isso. Tenho enteados, de um segundo casamento, criados desde pequenos e com os quais me dou muito bem.

Fazendo parte da blogagem: Adocao, um ato de nobreza!

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