quinta-feira, 20 de novembro de 2008

adocao um ato de nobreza


Georgia Aegerter do blog: Saia Justa



"Pais adotivos por ato de nobreza contam sobre adocao, mas por amor nao gostam de falar sobre isso com mais freqüência com seu filho." Frase do Dácio Jaegger autor do selo da blogagem


As 80.000 criancas que vivem a espera de uma família no Brasil.
Elas vivem em instituicoes sem poder ser adotadas legalmente.
Nao é por falta de família querendo adotá-las. Sao 8.000 famílias brasileiras, 40 mil franceses, 18 mil italianos, como escreveu o Dácio em seu post. Mas essas criancas têm que enfrentar monstros chamados: Burocracia e Morosidade.
A burocracia é tanta que muita gente toma o trem da ilegalidade para adotar essas criancas.

Do projeto lei, se precisou de 14 mil assinaturas para ser aprovado, mas isso, só para que houvesse Uniformidade Nacional no Critério de Adocao. É, porque a lei nao era igual para todos os Estados. É mole, ou quer mais?
Essas criancas poderiam estar vivendo num lar, com uma família que as desejaram. Você já se imaginou crescendo numa instituicao? Longe do seu quarto? Longe de tudo aquilo que você deseja, quer e gosta? Pense, só por alguns instante, o quanto a sua vida é feliz!

O preconceito que há com as criancas que cresceram e que já nao atinge mais o requisito da grande maioria que quer receber bebês até com 4 meses de idade? Perdem a chance de terem um lar por causa da burocracia da lei brasileira. E, já podemos até dizer que melhorou com a nova aprovacao que está sendo revisada. Eu só espero, que eles nao demorem tanto assim nessa revisao.
Você poderá me dizer: - Georgia, nao é bem assim, há muita gente que nao teve problemas para adotar, foi fácil. Pelo que eu li, muita gente esperou 2 anos, 3 anos, e outros nem conseguiram.
As estatísticas, nao sao animadoras.

"Nos 10 anos da Casa da Crianca, nao há registro de Adocao segundo a diretora Karine Mesquita. Os interessados em adotar questionam o tamanho da fila. As criancas estao fora da faixa etária mais procuradas."

Elas crianCas crescem em torno de uma ansiedade que nós desconhecemos. Elas crescem na esperanca de que alguém vai chegar e levá-las embora dali.
Com 21 anos, elas têm que deixar a instituicao onde ela viveu a vida toda.
A única família que ela conhece, está ali. E agora ela tem que ir embora porque essa mesma lei que nao a permitiu ter uma família, diz que é hora de andar com suas próprias pernas. Desumano, isso, nao?
O
que fazer?Para onde ir? Elas nao estao preparadas para enfrentar o mundo lá fora.
Posso imaginar o quanto essa separacao deva ser difícil demais para eles.
Mesmo que ele receba um acompanhamento de um sociólogo, de psicólogos, o mundo lá fora que ele desconhece é assustador. "Eu fiquei pensando esses dias, como seria diferente se um desses juízes, tivesse vivido numa dessas instituicoes. Tenho certeza que a fila da adocao seria pequeninha." (por Georgia Aegerter)

Mas há também os finais felizes. De casos onde as meninas saem dessas instituicoes até casadas.
Se você quer saber mais. Clique AQUI. Gostei de ler ali os depoimentos e palavras de esperancas.