domingo, 16 de novembro de 2008

Adocao, um ato de nobreza!


Ery do blog: Infinito Positivo



Adoção, um ato de nobreza

Constituindo-se verdadeira "saia-justa", fui convidado pela Geórgia para participar da coletiva "Adoção, um ato de nobreza". Não posso deixar de agradecê-la.

Confesso-me pequeno para um tema de tamanha importância em nosso País. Obviamente que seria bonito escrever sobre um ato de amor na qualidade de portador desta experiância na prática. As pessoas que a ela se submetem tem o meu profundo respeito pela sua coragem e humanidade. Sabemos, no entanto, que se trata de algo difícil pela necessidade de estar amplamente preparado para tanto.

Felizmente as preocupações da Justiça levaram o Conselho Nacional a lançar o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), que integra as listas de crianças que podem ser adotadas e de candidatos a adotá-las, existentes nas Varas da Infância e da Juventude de todo o país.

Com isto os interessados em adotar passam por um processo de habilitação (que inclui entrega de documentos, entrevistas com psicólogos e assistentes sociais e um parecer do juiz da Vara da Infância e da Juventude) para entrar numa fila de pretendentes e aguardar uma criança com o perfil desejado.

A medida não descarta problemas futuros no relacionamento e educação da criança, mas certamente minimiza as possibilidades de maus tratos na formação da personalidade de um novo ser.

O que há de mais sublime na adoção, além do ato em si, é a oportunidade que se cria para que uma criança desamparada possa se transformar em alguém através da Educação, pois quem assim pensa não apenas adota um ser humano, mas abraça e aceita para si a nobre missão de adotar uma causa.

Penso que o troféu que representa a vitória nessa causa é ouvir no futuro o filho adotado dizer com orgulho e mostrar com atitudes de amor que "pai e mãe não são apenas aqueles que geram, mas principalmente aqueles que amparam".

Fazendo parte da blogagem: Adocao, um ato de nobreza!

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