domingo, 16 de novembro de 2008

Adocao um ato de amor


Rosane do blog: Na casa da vovó



Confira o passo-a-passo acima no video para adotar uma criança

Cerca de 8 mil crianças e adolescentes estão aptas à adoção, segundo pesquisa do Ipea. Cadastro nacional reunirá dados com perfis de crianças e possíveis pais adotivos.

Documentos, entrevistas e avaliação psicológica fazem parte do passo a passo para quem pretende adotar uma criança ou adolescente no país. Segundo relatório do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), 80 mil crianças e adolescentes vivem em abrigos no Brasil e cerca de 8 mil (10%) delas estão aptas para adoção.
Na terça-feira (29/04/2008), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), o que promete agilizar os processos.

O sistema será implantado nas varas da Infância e da Juventude até o mês de julho e todos os dados estarão inseridos no sistema em seis meses. A vara da infância é o primeiro local que os interessados em adoção devem procurar para iniciar o processo.
Quando estiver implantado, o CNA fornecerá informações sobre o número de crianças e adolescentes sob a tutela do estado, quantidade e localização de casais habilitados a adotar em todas as regiões, perfis completos e dados sobre os abrigos.
Segundo o CNJ, o procedimento para quem pretende adotar uma criança continuará o mesmo, mas os juízes terão acesso ao cadastro nacional para facilitar que casais encontrem crianças com seu perfil.


Quem pode adotar

Adultos com mais de 21 anos, independentemente do estado civil, pode ser solteiro, casado, divorciado, ou viver em concubinato. Na hipótese de ser casado ou viver em uma relação de concubinato, a adoção deve ser solicitada por ambos, que participarão juntos de todas as etapas do processo adotivo. Será feita avaliação de estabilidade da união.Qualquer pessoa que seja pelo menos 16 anos mais velha que a criança a quem pretende adotar. A Justiça não prevê adoção por homossexuais. Neste caso, a autorização fica a critério do juiz responsável pelo processo.
Quem não pode adotarMenores de 18 anos. Os avós ou irmãos da criança pretendida. Nesse caso, cabe um pedido de guarda ou tutela, que deverá ser ajuizado na Vara de Família da cidade onde residem. O tutor não pode adotar tutelado.


Quem pode ser adotado

Crianças e adolescentes com até 18 anos a partir da data do pedido de adoção, órfãos de pais falecidos ou desconhecidos. Crianças e adolescentes cujos pais tenham perdido o pátrio poder ou concordarem com a adoção de seu filho.Maiores de 18 anos também podem ser adotados. De acordo com o novo Código Civil, a adoção depende de sentença de juiz.Crianças e adolescentes com 16 anos a menos que o adotante.Só podem ser colocados para adoção as crianças e adolescentes que já tiveram todos os recursos esgotados no sentido de mantê-los no convívio com a família de origem.

Documentação necessária

RG e comprovante de residência; Cópia autenticada da certidão de casamento ou nascimento; Carteira de Identidade e CPF dos requerentes; Cópia do comprovante de renda mensal; Atestado de sanidade física e mental; Atestado de idoneidade moral assinado por duas testemunhas, com firma reconhecida; Atestado de antecedentes criminais.


O caminho da adoção

Segundo Benedito Rodrigues dos Santos, secretário-executivo do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), o processo de adoção não é padronizado no país. "No primeiro momento, os interessados procuram a Vara da Infância e da Juventude mais perto de casa. Em seguida, eles passam por uma entrevista. O terceiro passo é a apresentação dos documentos necessários."Santos disse ainda que depois de analisada a documentação, os interessados passam por uma nova entrevista. "Desta vez, um assistente social vai até a casa do adotante para conhecer melhor a rotina dele. Depois disso, é iniciado o processo de escolha da criança. Feito isso, se for o caso, é dada a guarda temporária da criança para o adotante. Esse é o período de experiência e de avaliação."De acordo com o secretário-executivo do Conanda, se o adotante for aprovado, é 'iniciado' o processo na Justiça. "É quando o procedimento começa efetivamente. Tudo se encerra com a sentença do juiz aprovando ou não a adoção", disse Santos.

Matéria do reporter Glauco Araújo exibida em 02/05/2008 e retirada do site G1 da Rede Globo. Para ver a matéria no site do G1 visite:
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL449796-5598,00.html

Fonte de informação::-http://www.adocaobrasil.com.br/news011.asp

Gostaria de dar um depoimento real que se passou em minha família.

Digo real porque este eu acompanhei. Tenho uma prima-irmã que depois de seu casamento , apaixonada por crianças, louca para ter filhos, descobriu que jamais poderia tê-los, pois nascera sem útero, caso raro para a medicina.

Desencatada com a vida, ela e o esposo receberam um convite para trabalharem como admistradores em uma fazenda no Norte da Bahia. Ele como administrador e ela como professora dos filhos e também os pais dos colonos da tal fazenda. Como boa cristã e seguindo a religião Mormom começou também a catequisar as crianças, sempre pedindo o concentimento dos pais pois a maioria eram católicos. Assim seguiam ela e o esposo caminhando as estradas vida, vivendo um dia de cada vez e sempre agradecendo ao Pai.

Após 6 meses que estavam trabalhando na fazenda, certa manhã uma de suas alunas veio correndo até a casa onde moravam e lhe disse assustada que ela fosse até a porteira.

Correndo, foi junto com a aluna e para sua surpresa encontrou embrulhada em panos ainda sujos, com restos do parto, uma pequenina criança, uma menina lourinha e de olhos claros. Ela pegou a pequenina recem nascida nos braços, levou para casa deu os primeiros socorros, banhou-a, pegou o carro a levou a delegacia da cidade próxima da fazenda. Lá chegando pediu ao delegado que fizesse o boletim de ocorrência. Feito o boletim o delegado disse a ela que poderia ficar com a criança, até que ele conseguisse achar a mãe. Passado alguns dias veio a notícia de que a mãe não queria a filha e que minha prima poderia ficar com a menina. Todo o tramito de adoação foi feito. A menina era filha de uma das garotas de programa da cidade e claro não sabia quem era o pai. A menina nascera com um pequena defeito nas mãos(nas duas) seu dedo indicador era do mesmo tamho que o polegar. Relato isso porque em seguida vieram mais uma, e mais uma e mais uma. Sendo que ao todo são quatro filhos, encontrados do mesmo jeito, na porteira da fazenda. E os quatro tinham algum tipo de deformação .Bom para terminar meu depoimento, hoje estas crianças já são pais e avós também, sabem que foram adotados por minha prima-irmã, a amam mais que tudo.

O amor de mãe gritou mais alto na vida de minha prima e sem qualquer tipo de preconceito e depois de passar por todo calvário de uma adoção ela venceu.

Apenas mais um depoimento que coloquei aqui em casa no dia das mães deste ano de 2008. Coloco este depoimento para que todos conheçam o site http://www.filhosadotivos.com.br/inframe.htm, e também peguem mais informações sobre adoção.

ADOÇÃO, APENAS UMA PALAVRA
Acredito tanto nos desígnios de Deus que em tudo que me acontece consigo ver Sua mão. Os milagres diários que as pessoas as vezes comentam como sorte ou coincidência, na minha leitura, são mesmo pequenos milagres. Assim também quando alguma coisa não dá muito certo, ou parece ser má sorte, eu procuro ler como desígnios de Deus e aceito. Aliás aceitar é uma palavra sempre bem vinda, mesmo que para aceitar algumas vezes eu coma quilos de chocolate.
Mas um assunto me veio a tona esta semana numa conversa. Fui indagada porque eu falava tanto em adoção. Muito simples para mim, mas não para minha amiga, porque esta palavra faz parte do meu dicionário de vida. E porque é importante para mim que ela faça parte do dicionário das pessoas como uma coisa boa, positiva e normal.
Onde entram, então, os designes de Deus e a adoção? A adoção acontece única e exclusivamente pela vontade do Pai. É o Pai que, antes de conceber uma criança no ventre de qualquer mãe que seja, já a tem designada para um certo casal. É assim que eu vejo e procuro transmitir para minha filha, que independente da forma como ela tenha vindo ao mundo, Deus já tinha dito que ela seria minha. Hoje, repetindo esta história para ela, a pequena, que não é adotada, perguntou. – "Mãe como foi que Deus disse que a Duda ia ser sua?". A própria Duda respondeu: - "Com o coração, né Bia?". Não foi porque não pude gerar um filho que procurei a Duda. Foi Deus que me fez incompleta, naquele momento, para que ela pudesse chegar até a mim, assim como Ele planejou desde o início.
Eu vejo os grupos de minorias lutando pelos seus direitos e os respeito muitíssimo. Com alguns concordo, com outros não, mas procuro respeitar a todos. Há algum tempo, falava-se de uma mulher separada ou de filhos de pais separados bem baixo, escondido. Era algo proibido, feio. Hoje, apesar de não concordar com a separação de uma família, conseguimos ver que, muitas vezes, a separação é melhor para os envolvidos do que uma vida em família desastrosa. E as crianças, filhas de pais separados, não têm mais que esconder sua situação familiar, assim como os filhos de mães solteiras.
A ansiedade da gente de buscar uma justificativa para as qualidades e defeitos das pessoas as vezes nos leva ao preconceito. O menino é egoísta porque é filho único, a menina é atirada porque a mãe é separada, a minha filha tem ciúmes de mim com a irmã porque é adotada. Não. A minha filha tem ciúme da irmã porque é da criança ter ciúme do irmãozinho menor e não tão simplesmente devido a adoção. Ela tem ciúme da irmã porque me ama. E no seu amor de criança ainda não aprendeu que o amor nunca é dividido, mas multiplicado. Engraçado que quem me disse isto disputa a atenção da mãe com a irmã, e nenhuma das duas é adotada.
A colega, com preocupação de amiga, me indagou: - E o que a sua filha vai pensar? E como a sociedade vai receber? Não é melhor que seja uma coisa só de vocês? Não, porque a adoção não é uma coisa só minha. Quanto me senti fortalecida nas minhas convicções, após nossa conversa, cresceu em mim a vontade de levantar a bandeira do não preconceito e da desmistificação da palavra "adoção". Adoção é uma palavra linda, como são as palavras mãe, filho, pai, família. Diga que minha filha é adotada, assim como diga que ela é linda, morena, prestativa, generosa.
Adotar não é um ato sublime. Sublime é ser mãe, de filho adotado ou não. São filhos da mesma maneira. Quando ouvir a palavra "adotada", não a veja uma história triste de alguém que não podia gerar um filho e teve que adotar. E de outro alguém que abandonou um filho. Veja sim, primeiramente, a vontade de Deus, a coragem de uma mãe que poderia ter feito a opção pelo aborto e fez a opção pela renúncia. E, principalmente, lembre-se que José foi tão plenamente pai de Jesus Cristo, que Jesus é reconhecido como descendente de Davi através de José.
Astrid Câmara Bezerra Lima

astrid@ibeunet.com.br
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Agradeço a Georgia e ao Dácio pelo convite e Parabéns por tão bela iniciativa de criar esta Blogagem Coletiva.

Para quem ainda deseja participar manterei o selo da Blogagem do lado esquerdo do meu Blog até o termino da mesma que será no dia 15 de novembro.

Parabéns a todos(as) que aderiram a BLOGAGEM COLETIVA ADOÇÃO UM ATO DE AMOR!

Rosane!



Fazendo parte da blogagem: Adocao, um ato de nobreza!

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