segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Adocao


Elvira do blog: Pensieri...

Adoção


Falar de adoção, para mim, é uma coisa até que normal.

Na minha família existem cerca de 4 ou 5 crianças adotadas (por parentes mais próximos ou não). Uns vieram bebês, outros chegaram já grandes. É um fato pelo qual passamos desde sempre então o assunto não se torna um tabu. São parte de nossa família, são felizes e somos felizes em ter a sua convivência.

De acordo com o site Adoção Brasil, “no Brasil existem cerca de 8 mil crianças e adolescentes só aguardando uma família e prontos para serem adotados. Desde abril de 2008, foi criado pelo governo o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), o que promete agilizar os processos.

O sistema será implantado nas varas da Infância e da Juventude até o mês de julho e todos os dados estarão inseridos no sistema em seis meses. A vara da infância é o primeiro local que os interessados em adoção devem procurar para iniciar o processo.

Quando estiver implantado, o CNA fornecerá informações sobre o número de crianças e adolescentes sob a tutela do estado, quantidade e localização de casais habilitados a adotar em todas as regiões, perfis completos e dados sobre os abrigos.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o procedimento para quem pretende adotar uma criança continuará o mesmo, mas os juízes terão acesso ao cadastro nacional para facilitar que casais encontrem crianças com seu perfil.”

Vejam as etapas do processo, divulgadas no site Ajuda Brasil:

“AS ETAPAS DO PROCESSO DE ADOÇÃO

Passo 1: Visite uma Vara da Infância e Juventude

Dirija-se até a Vara da Infância e Juventude mais próxima de sua casa, com os seguintes documentos:
- RG
- Comprovante de residência

Passo 2: Agende uma entrevista com o setor técnico e verifique a documentação necessária para dar continuidade ao processo.

A vara agendará uma data para uma entrevista com o setor técnico. Você receberá a lista dos documentos de que a vara precisará para dar continuidade ao seu processo. Estes documentos variam de vara para vara, mas geralmente são:
- Cópia autenticada da certidão de casamento ou nascimento
- Cópia do RG
- Cópia do comprovante de renda mensal
- Atestado de sanidade física e mental
- Atestado de idoneidade moral assinada por 2 testemunhas, com firma reconhecida
- Atestado de antecedentes criminais

Passo 3: A entrevista.

Na entrevista você preencherá a ficha de triagem em que poderá selecionar o tipo físico, idade e sexo da criança. A partir daí, você fará parte de uma lista de espera. Quanto menor for o número de restrições, menor o tempo de espera pelo filho desejado.

Passo 4: A aprovação da ficha.

Uma vez aprovada a ficha, você está apto a adotar.


QUEM PODE ADOTAR E QUEM PODE SER ADOTADO

Quem pode adotar?

• Maiores de 21 anos, qualquer que seja seu estado civil
• O adotante deve ser 16 anos mais velho do que o adotado
• A Justiça não prevê adoção por homossexuais. A autorização fica a critério do juiz responsável
• Cônjuge ou concubino pode adotar o filho do companheiro

Quem não pode adotar?

• Avô não pode adotar neto
• Irmão não pode adotar irmão
• Tutor não pode adotar o tutelado

Quem pode ser adotado?

• Criança ou adolescente com, no máximo, 18 anos de idade, na data do pedido de adoção.
• Pessoa maior de 18 anos que já esteja sob a guarda ou tutela do adotante na data do pedido de adoção.

Outros detalhes:

• A criança ou o adolescente passa a ter os mesmos direitos e deveres, inclusive hereditários, de um filho legítimo.
• Quem é adotado recebe o sobrenome do adotante.
• A adoção é irrevogável, ou seja, a criança ou o adolescente nunca mais deixará de ser filho do adotante, nem mesmo com sua morte.
• Posso registrar como meu filho uma criança nascida de outra pessoa?

Essa atitude é ilegal e desaconselhada por psicólogos e juízes. Essa prática - conhecida por adoção à brasileira - é crime de falsidade ideológica, previsto no artigo 242 do Código Penal, com pena de reclusão de 2 a 6 anos. Esta situação, normalmente, envolve intermediários que também podem ser punidos conforme o artigo 237 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Além disso, os pais biológicos podem recorrer à Justiça a qualquer momento para reaver o filho. Na adoção à brasileira, a história de vida e de origem da criança desaparece. E no futuro, isto pode gerar inquietação e problemas para o adotado.”

Então prestem atenção ao que não é adoção:

Não é adoção:
Registrar em cartório filho alheio em seu próprio nome.

Não é adoção:
Pegar uma criança ou adolescente para criar, abrigar e educar.

Não é adoção:
Guarda - objetiva evitar internação e possibilitar ao menor um ambiente sadio , adequado ao seu desenvolvimento.

…………

Mãe do Coração

Esta criança esteve escondida no teu pensamento,
noite após noite, por anos a fio,
guardada na tua retina sem que nunca a tivesses visto.
Esta criança bendita, que foi escolhida por Deus e por ti,
para compartilhar de tua vida, nunca sofrerá,
ficará triste ou chorará por desamor ou abandono,
pois existe alguém especial, um anjo,
que o destino colocou em seu caminho
para lhe suprir as carências, lhe amar, dar carinho.
Ela foi abençoada.
Não foi gerada por ti,
não foi esperada por nove meses,
não veio de dentro de tuas entranhas,
mas veio de algo muito maior:
um amor enorme que tinhas para compartilhar
com ela e com o mundo.
Não o adotaste simplesmente; ele é teu filho
filho do imenso carinho que tens para dar,
da tua capacidade de doação,
da abnegação,
do desejo sofrido e ao mesmo tempo esperançoso que tiveste
de um dia cuidar e de ouvir alguém
te chamando de “mãe”.
Será filho de noites em claro,
de preocupações,
de alegrias,
de dias de chuva,
de dias de sol.
Será filho de tristezas,
de sonhos,
de esperanças
e de dedicação,
pois tens por ele o mesmo carinho que terias
por um filho do teu sangue.
Esta criança veio de onde quer que seja,
predestinada para ti.
Apenas nasceu de outra mãe,
pois nada acontece por acaso,
mas o destino dela eram os teus braços e teu desvelo.
Ela foi gerada dentro do teu coração
porque, provavelmente, merecia uma mãe tão especial quanto tu!

by Maria Eugênia - Doce Deleite

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Joana do blog: Idéia espírita

Segurança emocional: Instituições ou família adoptiva?

Amanhã termina a blogagem colectiva sobre a Adopção, promovida pelo blog da Geórgia http://saia-justa-georgia.blogspot.com e do Décio http://gk. jaegger.blog.uol.com.br/
Deixo os meus parabéns aos dois pela excelente ideia.
Aqui fica mais uma pequena contribuição sobre um assunto que tanto interessa às crianças e à própria sociedade.
Há algumas instituições que funcionam razoavelmente, tentando proporcionar condições à criança afim de colmatar a ausência da família.
Apesar disso, a institucionalização não transmite à criança a segurança e confiança que ela necessita para explorar o mundo e se tornar autónoma. O funcionamento institucional não permite a prestação contínua de cuidados, factor essencial para um desenvolvimento harmonioso da criança. Esta recebe atenção, mas nunca em quantidade suficiente para preencher as suas necessidades afectivas.
TESTEMUNHOS

O medo de ser abandonada

A minha mãe deixou-me em casa de um senhor e nunca mais me procurou. Já nem me lembro da cara dela nem da sua voz.
Devia estar muito zangada comigo para não me vir buscar!
O meu pai... bom, nunca conheci o meu pai; não sei se é grande ou pequeno, gordo ou magro nem se gosta de mim.
Sentia-me zangada com tudo isto! O que foi que eu fiz? Alguma coisa devia ter feito, ou não me teriam mandado para esta casa.
Chegava a bater em mim própria, sem saber como reagir ao que me estava a acontecer.
Na Ajuda de Berço encontrei carinho, cama, comida, roupa, meninos da minha idade com quem brincar; aqui podia tomar banho e aprender coisas novas... Mas viver numa casa como esta implica conviver com muitas pessoas, e nenhuma delas é só para mim.
Havia alguém especial, mas todos os dias essa pessoa tinha de se ir embora e é como se um pouco de mim fosse com ela. E eu tinha medo que essa pessoa não voltasse nunca mais, tal como aconteceu com a minha mãe. Sentia-me muito triste. E gritava com os outros, batia-lhes. Quando essa
pessoa chegava só queria estar perto dela, o dia todo se pudesse ser!
Até que chegou o dia em que apareceu alguém que estava pronto para ficar sempre comigo! Pelo menos, era o que eles diziam... Estava com tanto medo que não gostassem de mim, que acabei por me portar ainda pior e desistiram de mim, logo no terceiro dia que passámos juntos... Não percebia nada do que se estava a passar, mas sentia que não valia mais a pena. Outros meninos que estavam comigo reagiam de maneira diferente. Choravam baixinho, brincavam sozinhos, pediam colo, pediam a chucha...
Eu não! Eu chorava só para dentro e fingia que não era nada comigo.
Passaram alguns meses... Amanhã vem cá um casal para me conhecer. Será que eles querem ser os meus pais? Eu queria tanto ter uma mãe e um pai só meus. Alguém que goste verdadeiramente de mim! Estou muito nervosa... E se estes também se vão embora? Não vou aguentar...
Depois de tantas desilusões, tenho medo de acreditar. Vou espernear, gritar, fazer-me de forte e fingir que não gosto deles. Parece menos doloroso se for eu a decidir que não vai resultar.
Não quero voltar a ver aqueles olhares de pena, culpa, remorso ou lá o que for.
Preciso que acreditem que vai tudo correr bem.
Preciso de colo e de atenção, preciso que me falem baixinho, que me embalem, preciso de ouvir dizer muitas vezes que gostam de mim.
Preciso que ralhem comigo quando me portar mal. Mas mesmo nessas alturas, que digam que gostam de mim. Quero voltar a acreditar!
Se me provarem que me aceitam como eu sou, que é mesmo a sério e para sempre, EU CONSIGO!

A criança de que falamos encontra-se com a sua (nova) família há cerca de 14 meses. Encontrou alguém que a tem ajudado a reparar as feridas e a acreditar no futuro. Já pode “baixar” as defesas que desenvolveu com medo de ser novamente abandonada e dar-se a conhecer ao mundo.
E é tanto o que tem para dar!!!

http://www.ajudadeberco.pt/pdf/olhe2.pdf


Uma Família sem medos nem preconceitos:

"A NOSSA VIDA MUDOU RADICALMENTE"

Maria Emília e Carlos Soares estão casados há 12 anos e não podem ter filhos. Há cerca de um ano resolveram avançar para a adopção. Numa unidade de emergência infantil, na zona do Porto, encontraram dois meninos, gémeos, com quatro anos. Só que, um deles tem deficiência auditiva profunda.
Logo que começaram a contactar com os meninos, confrontaram-se com uma "incrível vontade" de os levar para casa. E assim fizeram. Só que o menino portador de deficiência, que exige cuidados especiais, teve de voltar à instituição por mais seis meses. Agora estão os dois com os pais adoptivos.
"A nossa vida mudou radicalmente", disse Maria Emília, realçando que agora percebe "porque é que as pessoas, por norma, rejeitam estes meninos". No entanto, afirma que "o amor compensa todos os sacrifícios".
Correio da Manhã



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Adocao, um ato de nobreza!


Lunna do blog: Acqua


Quando recebi o convite para participar dessa blogagem, não sabia bem o que escrever - lembrei-me imediatamente da Patrícia, uma mulher que participa de um Programa Social que oferece ajuda psicológica através de terapias semanais. Conversei com ela sobre minha intenção de entrevistá-la e de imediato ouvi um sonoro “não”. Mas nesta última segunda-feira, ela veio falar comigo e disse-me que depois de pensar melhor resolver responder as perguntas sobre o tema:

Patrícia tem 36 anos, mora em São Paulo há quase vinte anos. Sua história de vida mostra o quanto delicada é a questão da adoção. Nas aulas de psicologia ouvi professores dizendo que toda criança adotada deveria ser submetida a terapia, pois um dos fatores complicativos é a não compreensão da questão “abandono” por parte dos pais biológicos. “É algo que você pode perceber observando as reações da criança ainda na primeira infância e essas reações podem se tornar mais complicativas a partir da puberdade”.

Uma outra questão muito delicada é a decisão quanto a contar ou não a criança que ela foi adotada… Há especialistas que defendem que não se deve contar a criança - enquanto outros defendem com veemência que a verdade deve ser contada a partir do momento que a criança tenha consciência suficiente para entender tal fato.

No caso de Patrícia, a família que a adotou, optou por não contar a ela a verdade - contudo, aos treze anos de idade ela acabou descobrindo que tinha sido adotada:

Eu fiquei sabendo que era adotada aos treze anos, na festa de casamento da sobrinha da mulher que me adotou. Eu havia brigado com ela, nada sério, brigas entre mãe e filha. Ela queria que eu fizesse medicina e eu nem sabia se queria fazer faculdade. A gente chegou na festa sem falar uma com a outra e isso irritou a irmã dela que me disse “é um absurdo você tratar sua mãe desse jeito, ela salvou a sua vida. Se ela não tivesse te adotado você poderia estar nas ruas, sozinha, sem um lar”.

Como se sentiu quando soube sobre sua adoção?
Não sei direito. Foi muito confuso porque esclareceu algumas coisas que eu sentia e não falava pra ninguém, sabe? Eu me sentia estranha naquela família. Tinha dias que eu acordava e dizia pra mim mesma “eu não faço parte disso aqui”. E ficava triste, chorava no meu quarto, mas achava que era coisa da idade. Eu era muito nova. Mas quando soube a verdade, eu entendi aqueles sentimentos todos.

O que mais te incomodou quando soube a verdade?
Foi tentar imaginar porque meus pais tinham me abandonado. Eu queria saber como eles eram, se eu era parecida com eles. Se eles pensavam em mim. Se a minha mãe se arrependia de ter me dado pra outra pessoa. Tinha muita coisa na minha cabeça.

Como lidou com essa nova realidade?
Foi difícil. Eu queria conhecer meus pais verdadeiros e eles não queriam que eu fizesse isso, então depois de um tempo eu fugi de casa e vim para São Paulo.

Patrícia veio para São Paulo com apenas dezesseis anos. Nunca tinha estado aqui antes. Morava em Mococa, uma cidade do interior de São Paulo.

Seus pais adotivos te ajudaram com informações?
Não muito, só me disseram que eu tinha nascido aqui em São Paulo e que uma mulher chamada Heloísa tinha me entregado pra eles. Pelo que eu entendi, essa mulher fazia isso sempre. Ela pegava crianças que os pais não queriam e encontravam casais pra adotá-los.

Depois de oito anos você conseguiu saber o nome dos seus pais biológicos e foi ao encontro deles. Como foi esse momento pra você?

Eu fiquei com medo, muito medo mesmo. Levei mais de uma semana para conseguir ir até onde eles moravam. Eu fiquei muito nervosa. Quando eu cheguei na casa deles comecei a rir de nervoso. Foi a assistente social que me acompanhou quem falou a mulher que morava na casa. Ela era irmã da minha mãe e foi ela quem disse que minha mãe tinha morrido já fazia sete anos. Ela nem sabia que a irmã tinha tido uma filha. Foi um pouco esquisito, sabe? Mesmo assim, ela foi bem legal comigo, me mostrou fotos da minha mãe e algumas do meu pai e foi só.

Como é o seu contato com as pessoas que te adotaram?
Eu nunca mais falei com eles depois que eu fugi de casa.

Como você a questão da adoção?
Não sei direito, acho que é importante dar um lar pra crianças que são abandonadas, mas acho que deveria ter um programa social que tratasse o assunto de uma outra forma. Porque é muito difícil você saber que foi abandonada pelas pessoas que tiveram você e não importa qual seja o motivo, isso fica em você. Eu gosto de sexo, todo mundo sabe que é bom, mas acho que todo mundo precisava ter consciência que transar com alguém pode resultar num filho e um filho é uma pessoa que tem sentimentos, pensa, fala, precisa de carinho, de amor, essas coisas todas, sabe? Eu fico muito brava quando vejo que a igreja é contra métodos anticoncepcionais, aborto e formas de evitar uma gravidez. Só se pensa na questão de tirar uma vida, mas do que adianta alguém te dar uma vida e não se responsabilizar por ela?
Eu não penso em ter filhos, nem penso em me casar. As vezes eu penso nessas coisas todas que me aconteceram e eu quero esquecer de tudo isso. Eu ainda choro muito, depois passa. Mas acho que eu sinto falta mesmo é de uma resposta, de saber porque minha mãe me abandonou.

E você o que pensa a respeito? Acha que a verdade deve ou não ser dita a uma criança que foi adotada?

Essa postagem faz parte da Blogagem Coletiva Adoção, um ato de nobreza - promovida pelos blogs Saia Justa e Chega Mais.

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adocao um ato de nobreza e de amor!


Guilherme do blog: Do Piao


Existe um número inimaginável de crianças desamparadas aguardando que alguém as queira. Só que elas não são, em sua maioria, bebês recém nascidos, completamente saudáveis ou de cabelos cacheados, olhos claros, etc. São crianças. O processo de adoção em muito se assemelha a uma gravidez. Também demora um tempo, e apesar de todos os cuidados, corre-se o risco de existirem problemas de saúde, comportamento, etc. Quando nasce um bebê, a família toda precisa de um tempo de adaptação à nova situação. Isso não é diferente na adoção; portanto, se alguém resolve adotar uma criança, não deve ter medo de enfrentar esses problemas, porque filho natural também não é garantia de felicidade plena. Histórias de filhos-problema não são privilégio de pais adotantes. Filhos naturais também fazem manha, desobedecem, envolvem-se com drogas, são rebeldes, ingratos. A adoção transforma a vida de uma criança, e o adotante deve se compenetrar da grande responsabilidade que está assumindo e que essa situação é para sempre.
O maior requisito para adotar uma criança, é a disponibilidade de amar. Ser pai ou mãe, não é só gerar, é antes de tudo, amar.

O que é adoção?
Ato jurídico que cria, entre duas pessoas, uma relação análoga, que resulta da paternidade e filiação legítima mas, mais do que um ato jurídico, é um ato de amor.
Existem dois tipos de adoção na legislação brasileira:
Uma, quando o adotado é maior de 18 anos, prevista no Código Civil Brasileiro, art. 368 e seguintes, dentro do Direito de Família, deferida no interesse dos casais, que é a adoção contratual. Aperfeiçoa-se com a lavratura de escritura, averbada no registro civil de nascimento do adotado.
Outra, é a prevista no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), Lei 8.069/90 de 13 de 07 de 1990, que cuida dos interesses dos menores, desassistidos ou não, sem qualquer distinção. Cabem aqui, os casos em que, apesar dos adotados já terem completado 18 anos, já estavam sob a guarda dos adotantes, esperando apenas o desfecho da ação.
Anteriormente à lei 8.069/90, existiam dois tipos de adoção para menores, a adoção simples e a adoção plena. Com o advento do ECA, só existe uma forma de adoção para os menores, previstos nos art. 39 e seguintes. Por ficção legal, é concebida a paternidade, em que o titular de uma adoção é o legítimo pai, igualando os efeitos da filiação natural.
Deferida a adoção, o adotado passa a ser efetivamente filho dos adotantes, em caráter irrevogável e de forma plena.A Constituição Federal de 1.988, art. 227, §6º, equipara os filhos adotivos aos de sangue, havidos ou não da relação do casamento. É filho aquele que, na sucessão hereditária, está em igualdade de direitos perante os filhos legítimos, não importando se o adotado é menor ou maior de idade. A terminologia "filho adotado" continua sendo utilizada para fins de estudo e entendimento, sendo proibidas quaisquer referências ou observações sobre a origem do ato nas certidões do registro, referentes à filiação.
O ECA autoriza a adoção de qualquer menor, independente de sua condição, visando sua proteção, principalmente se os seus direitos forem ameaçados ou violados. Uma das medidas de proteção é a colocação desse menor em família substituta, sendo esta uma das formas de adoção. A adoção é irrevogável. Entretanto, se houverem maus tratos por parte dos adotantes os mesmos poderão ser destituídos do pátrio poder, como ocorreria se fossem os pais de sangue.
No Brasil, é comum um tipo de adoção, que é chamado de "adoção à brasileira" que consiste em registrar uma criança em nome dos adotantes, sem o devido processo legal. Apesar da boa intenção e do perdão judicial, esse ato continua sendo considerado crime e, portanto, não deve ser estimulado.
Vera Helena Vianna do Nascimento - Advogada
Fonte : www.adocaobrasil.com.br


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Do blog: Zzabelinha

QUEM - ME - QUER ??

BLOGAGEM COLECTIVA SOBRE ADOPÇÃO de Crianças e Jovens

Hoje este post é diferente.Não vou mostrar fotos (não posso !!)nem dar receitas,muito menos PAP´s. Mas vou falar-vos de tecer,não com fios e agulhas de tricot ou crochet.
Tecer laços e abraços,pequenos pedaços de afecto,desfazer nós que se querem misturar na trama. E de AMAR,amar perdidamente.Sem reservas,incondicionalmente.
ADOPTAR é tudo isto e muito mais.Uma aventura que começa no coração,uma ideia que fica ali,à espreita de uma oportunidade,um MOMENTO.
Mas Só Amor,Não Basta ! É preciso juntar coragem,muita,mesmo muita.

Esta história começa num qualquer dia da semana,com um telefonema.Oficialmente,claro.
Nome,idade,profissão....blá,blá,blá.Nada pode falhar,buscamos a MÃE PERFEITA.
Pequenina??? Que pena...
Dois dias depois toca o telefone de novo.Ah,ainda está interessada??Pois ,afinal a pequenina
está disponível de novo.
Hoje,preciso de um dia,para preparar a casa,as coisas.(Silêncio)
Novo telefonema:-Pois,a srª diz que não pode continuar,não se adapta a esta.Não dá,nem por mais um dia!
( Enfim o Test-DRIve tinha corrido mal !!)

NEM UM DIA?? ENtão VENHA HOJE ;AGORA !!
Duas horas de espera,seis anos de luta,serrada e surda.

Tudo legal,claro e transparente.No compasso de espera,o confronto,o abanar de cabeças,até o virar de costas.Afinal,se já tem filhos,para que é que quer mais esta?
Grávida,AGORA?? Então,vai desistir??^NÃO ! !!!!!

No fim,mais uma perguntinha,desta vez aos filhos:-Então,querem que a vossa mãe adopte esta menina?? E se faltar dinheiro para as vossas coisas??
Resposta pronta:-SE FALTAR ,a NOSSA MÃee tem AMOR QUE BASTE !!

Desta forma simples,tranquila e generosa,como só as crianças sabem,tornámo-mos oficialmente,uma família de 6.
Fácil??Sim se tivermos amor que baste.Hoje mesmo,começaria tudo de novo.

*este é um post temporário,pela crueza que envolve.Agora que finalmente em Portugal pensam simplificar a ADOPÇão e até disponibilizar um manual,não quis deixar de partilhar convosco este PEDAÇO DE NÓS e da nossa aprendizagem de vida.

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Margaret do blog: Aventuras de uma aprendiz


Adoção - Um ato de Nobreza

Estou participando da Blogagem Coletiva sobre a adoção. Essa é uma coisa que eu gostaria muito de fazer, mas não fiz ainda por uma comodidade minha, por uma falta de coragem, por ter medo e também por não ter tanta nobreza. Quem sabe um dia tudo isso some e eu coloco em prática?
Admiro as pessoas que tiveram a coragem de fazer isso.
Vejam no blog Saia Justa, que lindo texto que a Georgia postou.
E se VOCÊ, ja fez isso, PARABÉNS!!!
Um parabéns especial para uma mulher de coragem, como dizemos aqui na Bahia, uma mulher retada - Talma -Admiro muito você, por tudo que você é viu?
Também quero dar os parabens para quem foi adotado, que sabe que foi, e mesmo assim o seu amor é incondicional.
Um grande beijo.








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adocao, gesto nobre


Márcia Freddy do blog: Velhos Rascunhos

Adoção… Gesto nobre! Vamos facilitar!

Vou começar de forma direta o que realmente penso sobre a questão de adotar uma criança.

- Sobre isso quero dizer que, sou a favor desse tipo de iniciativa. Principalmente porque todos nós temos direito de viver em família. - Só que infelizmente a realidade é outra… E como qualquer realidade as mudanças são poucas… Ou quase nem vistas…

Sabemos o quanto é burocrático adotar uma criança aqui no Brasil, mas especificamente. E infelizmente as pessoas que pretende adotar também criam mais burocracia… E sabem por quê? Porque só querem adotar recém-nascidos… E se não tiverem recém-nascidos eles não adotam.

E como ficam as crianças acima de dois anos? Vão passar a vida toda em um orfanato? - Porque os “futuros pais” preferiram um recém-nascido ao invés de uma criança acima de dois anos…

É complicado chegar a uma criança e dizer que outros pais iram adotá-lo… Mesmo sabendo que as chances de isso acontecer são maiores.

Além de criar mais burocracia as pessoas ainda tende a criar certo preconceito. As pessoas selecionam as crianças como se estivesse selecionando objetos. Ninguém pensa primeiro no amor que poderão dar… E sim nas especificações que eles desejam… No tempo que irá demorar…

Isso é um absurdo…

Porque o ato é nobre. Mesmo não sendo sangue do seu sangue. Só de saber que você deu a chance para aquela criança ou até mesmo adolescente. É uma grande mudança. E se você passar adiante a ela. A mudança vai ser ainda maior.

As pessoas precisam parar de pensar só nelas. E parar de dizer que, só porque tenho lindos filhos – o que é uma benção! - não vou me preocupar com aqueles que não têm. – É claro que, não são todas as pessoas que são assim! – Mas, sabemos que existem pessoas assim!

Precisamos mudar!

Faça que nem eu: Se você pretende ou não pretende adotar. Mas querem ajudar de alguma forma essas pessoas. Conversando, brincando com elas. Enfim, fazendo uma coisa boa por elas. A primeira coisa que você pode e deve fazer é visitar um orfanato. Enche essas crianças de esperança. E diga a elas que um dia elas serão abençoadas. E quem sabe a próxima família dela está bem perto dela do que se possa imaginar….

Vamos facilitar!!! Vamos adotar!!!


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Elena Fletcher do blog: Sonho meu


Adocao um ato de nobreza!


Por que tanta burocracia prá se adotar uma criança no Brasil? Se sao 80.000 mil crianças vivendo em abrigos e orfanatos, por que nao agilizar esses tais processos burocraticos para que esses inocentes encontrem um lar e uma familia? Soube de casos de pessoas, que as vezes esperam até quatro anos pra poder adotar uma criança. Incrivel !
O post de hoje faz parte da blogagem coletiva da amiga Georgia do "Saia Justa".



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Cybele Meyer do blog: Educar Já!

Blogagem Coletiva - Adoção, um ato de nobreza!


Olá amigos leitores, quando recebi o convite da Georgia e do Dácio para participar da blogagem coletiva “Adoção, um ato de nobreza” aceitei prontamente porque acho um tema extremamente importante e delicado uma vez que mexe principalmente com o emocional tanto de quem adota quanto de quem é dotado.

Durante esta semana percorri muitos blogs que aderiram à blogagem e pude aprender muito com os relatos. Encontrei depoimentos emocionantes que me fizeram inclusive chorar.

A blogagem está sendo deveras versátil. Houve quem abordasse a visão jurídica nos procedimentos da adoção, outros abordaram experiências vividas e outros abordaram situações vivenciadas por outras pessoas que adotaram uma criança.

Adotar uma criança não é somente levar para casa e dar comida. Adotar é estar presente ativamente em todos os momentos, sejam eles alegres, tristes ou preocupantes. É ter a palavra certa para resolver situações erradas. É incentivar uma boa atitude, é mostrar o resultado de uma má conduta. É orientar, é amar.

Vou focar aqui uma visão mais ampla de adoção.
Sim, uma adoção sem que seja preciso levar para casa.
Uma adoção embasada num compromisso assumido perante alguém necessitado ou um compromisso assumido através da profissão que se exerce, como por exemplo, o de “SER” professor(a).

Ser professor(a) é ser “um pouco” pai/mãe de muitos e o professor tem que ter noção do tamanho desta responsabilidade quando se propõe a ficar pelo menos quatro horas seguidas, todos os dias, em contato com estas crianças.

Adotar alguém não referencia somente aqueles que optam por levar uma criança para casa e lhe dar o mesmo sobrenome. Acho que todos temos o compromisso de “ADOTAR” alguém que precise, seja ele bebê, criança, adolescente, adulto ou idoso.

Não podemos passar pelas pessoas “carentes” de afeto, de oportunidades, de família, de uma palavra de conforto e pensarmos que não é problema nosso.

É muito prazeroso e confortável convivermos com pessoas bem sucedidas e alegres.

Estamos aqui neste mundo para nos ajudar. Esta ajuda pode vir de diferentes maneiras, porém há que ser constante, pois quando “adotamos” alguém é para sempre.

Ao falar deste tipo de adoção, não estou querendo mudar o foco da blogagem e muito menos tirar a importância de se adotar uma criança levando-a para dentro de casa e tratando-a como filho, mas estou querendo inserir no conceito "adoção" aqueles que se sentem temerosos em tomar uma atitude tão nobre e de tanta responsabilidade.

Há muitas formas de “adotar”, porém é muito importante lembrar que tudo que se inicia não deve ser interrompido. Assim como um casal quando opta por adotar uma criança sabe que será para sempre, quando optamos por ajudar alguém também deverá ser para sempre. Não podemos desistir no meio do caminho.

Uma vez ouvi um naturalista orientando uma pessoa para que pensasse bem antes de começar a colocar água para os beija-flores, porque se assumisse este compromisso teria que ser para sempre, pois caso parasse eles morreriam de sede uma vez que já haviam se habituado a beber água somente ali.

É assim também conosco. Muitas vezes, imbuídos de espírito solidário, principalmente nesta época de final de ano quando as pessoas ficam mais sensíveis, muitas distribuem cestas básicas para algumas famílias carentes contribuindo para um Natal um pouco menos miserável. Porém, quando o ano se inicia tudo volta ao normal e deixam de levar a cesta básica. A família então passa a esperar por uma cesta que nunca vem. Isto é pior do que se nunca tivesse recebido.

Adoção, é sem dúvida, um ato de nobreza e de muita responsabilidade e como tal tem que ser encarado.
Então reflita e ADOTE ESTA IDÉIA!
Abraços e obrigada!


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Adocao, um ato de nobreza!


Cristiane Fetter do blog: Tô Doida

Adoção, um ato de nobreza! - Blogagem Coletiva

Em janeiro deste ano eu fiz um texto para o novo da minha amiga Ana Cláudia Bessa, do qual colaboro esporadicamente e como o assunto é o mesmo eu o trouxe de volta, só que agora aqui e para esta blogagem coletiva.

Pois é eu já pensei e continuo pensando. Eu já tenho um filho que em fevereiro faz 5 anos. Ele nasceu quando eu tinha 34 anos, e eu engravidei quando tinha 33.

Adoraria ter mais filhos, mas hoje eu já acho mais complicado por uma séria de motivos e um deles é a minha idade. Como eu não sei quando engravidarei de novo e já estou a beira dos 39, eu acredito que a natureza pode resolver não me dar outro filho por vias naturais, então porque não adotar uma criança?.

Grande ou pequena, porque não realizar o desejo de ser mãe de novo, com uma criança que nasceu de outro corpo, mas que foi escolhida para ser um filho, meu filho?

Penso em adotar, e não seria um bebezinho, gostaria que fosse uma criança de uns 3 ou 4 anos. Talvez eu escolhesse uma menina. Para mim tanto faz a cor e de que país ela seja. Tantos precisando de uma familia, e eu disposta a ser mãe de novo.

Fico imaginando como seria esta relação. Muitos são contra, dizem que não podemos garantir que este filho vai ser uma pessoa legal. Eu sempre respondo que nem os de sangue a gente tem certeza de nada.
Outros alegam que a genética um dia vai falar mais forte. E daí?

Muitos devem ter visto o programa de fim de ano do Luciano Huck e lá pudemos ver uma amostra do que é ser pais sem ter filhos. Aliás este casal já apareceu em outros programas, eles adotaram 57 filhos no total, somente 3 são biológicoss, os outros 54 são filhos do coração (vitimas de violência doméstica, vítimas de abuso sexual, com problemas de saúde, com síndrome de down, negros, brancos, altos baixos, bebes ou adolescentes) e 42 conrinuam morando com eles.

Alí está um exemplo de que amor não tem tamanho. Fico orgulhosa em ver pessoas assim, e esta minha vontade só aumentou depois disso.

Mas também existe um outro tipo de adoção, que é você estar presente junto a uma instituição de acolhimento de menores e "adotar" uma criança sem levá-la para casa. Você participa como se fosse um padrinho e até em alguns casos pode levar esta criança para passar os fins de semana em casa com você. Para mim não é o ideal, mas é uma hipótese.

Existem claro muitas questões a serem pensadas. Este é um passo que não pode ser tomado por impulso, mas eu penso com muito carinho.


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Portas abertas para a adocao


Georgia Aegerter do blog: Saia Justa

Portas abertas para Adocao


Hoje quero falar de portas abertas para a adocao.
Há muitas portas abertas.
Reparei que alguns posts falaram que gostariam de adotar uma crianca, mas que ainda nao o fizeram por uma série de motivos...

Olha, a adocao nem sempre é levar uma crianca para o seio da nossa família. Para isso, precisa ter o "desejo" como li num post.

Mas você pode adotar visitando-os, se você tem tempo.
Você pode adotá-los levando roupas, frutas, livros... lendo estorinhas para eles. Fiz isso quando tinha 16 anos no orfanato que tinha no meu bairro.
Você pode adotá-los financeiramente...

Você nao tem tempo para visitar um desses abrigos ou seu coracao nao é voltado para algo assim? Olhe entao, em redor se tem alguém que está com os pés descalcos; com a barriga vazia porque seus pais estao desempregados, ou se essa crianca precisa de livros para estudar...

Existem muitas maneiras de adocao além das fronteiras onde as portas estao abertas na esperanca de que alguém chegue para ajudá-los na caminhada.

Vocês estao vendo esses presentes na foto?
Eles estarao amanha, sábado, embarcando para diversas cidades pobres na Romênia.
A nossa igreja todos os anos envia 400 caixas de sapatos com meias, pastas, escovas de dente, balas, pijamas, gorros de inverno e bichinhos de pelúcia. Do lado de fora, escrevemos a idade.
Elas variam de 0 à 14 anos. Este orfanato diz que as criancas já ficam esperando seus presentes nas caixas de sapatos.
As meias tricotadas, nós pedimos que as vovózinhas dos asilos da nossa cidade para irem tricotando 3 meses antes.

Alguém da nossa igreja vai às farmácias da cidade com uma carta pedindo pastas e escovas de dente.
Uns 10 dias antes da campanha a nossa igreja coloca nos jornais um anúncio perguntando se alguém gostaria de preparar uma caixa de sapatos para ser enviado.
E ali, consta a lista do que deve ter na caixa. As pessoas da cidade chegam voluntariamente trazendo suas caixas de sapato já decoradas com papel de presente na data marcada. Ninguém esquece. Toda a cidade fica envolvida nesta solidadriedade.

Este ano estamos doando todos os nosso bichinhos de pelúcia.
Como Viviane tem bronquite, ter esses bichinhos é o mesmo que castigá-la, por vê-los e nao poder tocá-los.
Separei-os todos, lavei-os na máquina e na secadora e os levamos para ser doados.
Sabemos que eles serao úteis e farao essas criancas felizes com esses bichinhos.

Esta foto foi do primeiro dia. Veja quantas chegaram. Amanha à tardinha vou fazer uma nova foto da montanha e depois coloco-as aqui.

A nossa blogagem estará amanha chegando ao final.
Foram muitos os que passaram por aqui, foram muitos os que postaram. Eu ainda estou lendo os posts e atualizando a lista dos que já postaram.

O Dácio e eu ficamos muito felizes com o conteúdo tao cheio de vida que foi esse tema "Adocao". Pensávamos no início que as pessoas iriam ficar presas aos dados estatísticos e aos links informativos. E qual foi a nossa surpresa? A blogagem andou pelo caminho do "depoimento". E foi uma troca de experiências por aqui a semana inteira. Onde todos nós passamos a nos conhecer mais um pouquinho.

Eu nao sei se esta é a primeira blogagem que dura uma semana inteira.
Achamos essa experiência ótima, pois nos deixou com tempo para lermos os posts com muito cuidado e atencao.

E eu volto amanha com mais um pedacinho por aqui, encerrando a nossa blogagem.

A todos que participaram postando, a todos que participaram lendo, o nosso muito obrigado.

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Adocao, um ato de nobreza!


Adriana do blog: Saia Curta

ADOÇÃO UM ATO DE NOBREZA


BLOGAGEM COLETIVA SOBRE ADOÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTE.

EU ADMIRO MUITO QUEM LEVANTA ESSA BANDEIRA.
EU PARTICULARMENTE NÃO TENHO ESTRUTURA.
PELO MENOS ACHO QUE NÃO TENHO.
CONHEÇO VÁRIAS PESSOAS QUE FIZERAM ADOÇÃO E AMAM COMO SEUS PRÓPRIOS
FILHOS. ALGUMAS ATÉ TEM SEUS FILHOS BIOLÓGICOS (QUE BENÇÃO).
TENHO TAMBÉM UMA AMIGA PSICÓLOGA, QUE LEVANTA ESSA BANDEIRA, FAZENDO
REUNIÕES MENSAIS ,PARA COLHER DEPOIMENTOS E EXPLICAR COMO COMO TUDO FUNCIONA.
TENHO UMA AMIGA COORDENADORA DO COLÉGIO ONDE MEUS FILHOS ESTUDARAM, QUE ADOTOU UM MENINO E FICOU TÃO SATISFEITA ,QUE FOI LÁ NO ABRIGO E ADOTOU A ÚNICA MENINA QUE TINHA NA OCASIÃO COM 3 ANOS.
EM FIM CONHEÇO MUITOS CASOS.
ESTOU FAZENDO ESTE RELATO POIS MINHA IRMÃ GEO (SAIA JUSTA) ESTÁ FAZENDO UMA BLOGAGEM COLETIVA....
AQUI VAI MEUS PARABÉNS PARA TODOS OS CASAIS QUE ADOTARAM UMA CRIANÇA
OU ADOLESCENTE.....

GRANDE BEIJO

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Adocao e Protecao


Georgia Aegerter do blog: Saia Justa

Adocao e Protecao

"Adoption ist die Annahme Minderjähriger oder Volljähriger an Kindes
statt. Das Adoptionsverfahren richtet sich nach den Bestimmungen des
Adoptionsvermittlungsgesetzes."

Achei na site de Hilden esclarecimentos sobre quem deseja ser pais adotivos e como deve ser todo o processo. Nesta mesma página há informacao de pessoas que sao chamados de "Pflegeeltern". Sao pessoas que cuidam de bebês que pais por algum motivo nao podem cuidar. Me lembrei que no Jardim de Infância da Viviane tem uma família assim e ontem fiz a entrevista com ela. Por motivos de protecao ao bebê ela preferiu nao ser fotografada.
Perguntei a ela como tudo funcionava.
Ela me explicou que depois que você se candidata você faz um curso preparatório.
Perguntei se ela gostaria de adotar o Pascal. Ela me disse que sim. Mas que os pais do Pascal nao querem. E entao eu lhe pedi: Pode me contar a história? Pois, estou esta semana falando sobre Adocao em meu blog.

Os pais biológico de Pascal têm uma deficiência mental. Eles nao estao aptos a cuidar do bebê.
Eles nao podem cuidar deles mesmos , imagina do bebê. Pascal, ao que tudo indica até agora é um bebê normal. Está com 5 meses, mas eles nao podem adotá-lo a menos que os pais biológicos assinem os papéis.

Ela me contou que uma vez no mês junto a uma psicóloga ou uma assistente social os pais biológico podem visitar o Pascal por 2 horas. Ela me disse que é um momento sensível. Eles sabem que sao pais do Pascal, nome escolhido por eles. Estao felizes que ele está bem cuidado e crescendo a cada dia. Mas na hora da despedida a psicóloga precisa intervir por ser um momento muito difícil.

Algumas maes no Jardim de Infância contribuem sempre com alguma roupa ou fralda. Nao que ela precise, pois a cidade lhe oferece um salário para que ela cuide de Pascal. Mas é a integracao que faz a diferenca. Todos nós de uma certa forma adotamos o Pascal junto com essa família.


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Adocao, um ato de Amor!


Jota Effe Esse do blog: O Olho


ADOÇÃO – É Ato de Amor


Adoção de uma criança é um belo gesto de amor. Mas os pais adotivos não devem pensar apenas no prazer de criar um bebê, com vistas à realização de sonhos seus. Devem saber que é um ato de muita responsabilidade. Tão importante como o casamento. E estarem dispostos a enfrentar todos os altos e baixos da vida dessa criança com o empenho de quem ama de verdade.

A quem tiver como pegar o Nº 112, de outubro de 2008, da revista Na Poltrona, editada pela empresa de transportes rodoviários Itapemirim, nos postos de venda de passagens desta empresa, recomendo ler o artigo Adoção e Conquista da pedagoga especialista em psicopedagogia e educação especial, Maria Irene Maluf, sobre adoção de criança.

Por não ter coisa melhor sobre esse tema tão importante, deixo aqui esse texto como minha modesta colaboração à blogagem coletiva sugerida pela amiga Georgia Aegerter e pelo amigo Dácio Jaegger, acrescido das observações abaixo: Jota Effe Esse.

Não há garantia de amor dos pais biológicos, nem a certeza de desamor dos pais adotivos; mas me parece que seria bom para todos os envolvidos numa adoção, que a verdade estivesse sempre presente, e que fossem as crianças que escolhessem o casal que gostaria de ter como seus pais adotivos. No caso da criança não saber escolher, a escolha será feita por consenso de um juiz experiente em processos de adoção, um psicólogo com bom domínio da psicologia infanto-juvenil, e um casal que já tenha adotado criança. Todos os casais candidatos à adoção teriam que antecipadamente concordar em adotar qualquer criança que os escolhesse como pais adotivos.

Se você quer ser bom pai

Ser do seu filho um guia

Não poupe nenhum esforço

Seja como um Messias.

Se boa mãe você quer ser

Esqueça o seu conforto

Corra atrás do seu filhinho

Mesmo que seja um maroto.

JFS.

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Sei que sozinho não consigo convencer a humanidade louca de que o automóvel é um instrumento assassino sob mil e um aspectos, e que o trem (de boa qualidade) é um excelente meio de transporte. Mas, como o beija-flor do Betinho, faço a minha parte. E você, faz o que pra melhorar a qualidade de vida no planeta Terra?

O automóvel transporta menos e mata mais. O trem transporta mais e mata menos. Ponha a consciência na balança e faça sua escolha.

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Frase de sempre: “As árvores são poemas que a Terra escreve para o Céu”. Kahlil Gibran.

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Frase do ano: “O Universo e a estupidez humana são infinitos. Tenho minhas dúvidas quanto ao primeiro”. Albert Einstein.

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Frase do mês: “Reverenciem as flores que nascem, porque, na sua essência, elas são as mesmas flores que morreram”. Valter da Rosa Borges.

Frase da vez: “Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho, há outras que sorriem por saber que os espinhos tem rosas!”. Machado de Assis.




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Filho, melhor tê-los...


Regina Coeli do blog: Canteiros

Filhos, melhor tê-los...


Essa reportagem quando li chamou-me bastante atenção pelo desprendimento desse pai em não fazer escolhas e acima de tudo de adotar uma criança com problemas de saúde. E como ele afirma “Eu precisava desse amor incondicional. Eu queria experimentar isso. Foi o Théo quem salvou a minha vida, e não o contrário”

Sérgio D"Agostini nasceu no Rio Grande do Sul, numa família italiana de classe média alta. A mãe, Maria Helena, dedicou-se integralmente aos três filhos. E o pai, Theolindo João D"Agostini, cardiologista respeitado na cidadela de Passo Fundo, encarregou-se do provimento de uma boa educação para a prole. Sérgio estudou medicina e, em 1989, se mudou para Rio. Por aqui, estabeleceu-se na carreira, comprou um loft em Ipanema e passou a curtir tudo a que um homem solteiro e bem sucedido tem direito: noitadas, tardes no Posto 9 e viagens.

Há três meses, Sérgio conheceu Théo, no Educandário Romão de Mattos Duarte, um abrigo para crianças abandonadas, em Botafogo.

A mãe do bebê, segundo consta da papelada de adoção, sempre viveu na rua. E o pai, ninguém sabe, ninguém viu. Théo tinha várias doenças que herdou dos progenitores, entre elas sífilis. Tomava 15 remédios diferentes.

Nessa época, aliás, o menino ainda nem tinha nome. Por obra do destino, Sérgio mudou a vida de Théo. E Théo, claro, mudou radicalmente a vida de Sérgio. Eles viraram pai e filho.

- Eu sempre dizia que chamaria meu filho de Rodrigo.

Mas quando vi a carinha dele resolvi homenagear meu pai - conta Sérgio. - Nas primeiras semanas, foi um caos.

Se o Théo soubesse falar, teria pedido para voltar para o educandário. Ficamos eu e minha mãe, que veio do Sul dar uma força, atordoados. O Théo chorava muito e tinha um ronco constante no pulmão.

Uma noite eu estava tão apavorado que tentei lhe dar mamadeira com tampa.

Pais solteiros estão virando moda no mundo todo (o cantor Ricky Martin, por exemplo, acaba de adotar dois), e o Brasil não é exceção. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, criado em maio, há no país 80 homens esperando pela carta de habilitação, documento que autoriza a entrada na fila da adoção. O número é pequeno se comparado ao de mulheres e casais inscritos - 760 e 6.156, respectivamente. Mas a juíza Ivone Ferreira Caetano, titular da Vara da Infância, Juventude e Idoso no Rio, diz que está, de fato, havendo uma revolução no cenário das adoções, uma total quebra de paradigmas. Só na sua comarca, dois homens - entre eles Sérgio - esperam a guarda definitiva, e outros seis deram entrada no pedido de habilitação. A adoção é regida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que, em vigor desde julho de 1990, autoriza a adoção por maiores de idade, independentemente de raça, gênero, religião e estado civil. A novidade, portanto, é fruto não de alterações na legislação, mas de mudanças comportamentais - afinal, as "novas famílias" permitem qualquer arranjo. A primeira adoção por um homem sozinho foi em 1996, quando o médico Ângelo Pereira virou pai do menino Pedro Paulo, depois de uma longa batalha. O caso era tão inusitado que rendeu um livro: "Retrato em preto e branco: manual prático para pais solteiros".

- O surgimento de homens solteiros se propondo a adotar aconteceu paralelamente à mudança no perfil da família brasileira. As famílias monoparentais hoje são comuns.

E a justiça tem que acompanhar essa transformação - diz a juíza.

Sérgio é a perfeita tradução dessa transformação. Três meses depois de assumir a guarda provisória de Théo, o solteiro bon vivant cedeu lugar ao pai dedicado. A vida está se acomodando aos poucos.

Dona Maria Helena volta e meia desembarca no Rio para paparicar o neto. E Sérgio se vira para ser pai e mãe.

De manhã, ele faz a barba com uma mão só, porque o garotinho gosta de colo quando acorda, às 6h. Às 7h, chega a babá, Jane, e o médico se manda para o consultório, que também fica em Ipanema.

Na hora do almoço, ele faz questão de passar em casa para dar comida ao filho. E às 18h em ponto tem que terminar o trabalho para reassumir o posto: Jane vai embora e Sérgio fica sozinho com o bebê. Sexta-feira era dia de folga, mais precisamente de frescobol com os amigos.

Agora é dia de levar Théo para a natação. O garotinho nem parece o mesmo que chegou à casa de Sérgio com um saco de remédios na malinha.

Esperto, sorridente e extremamente carinhoso, Théo hoje toma metade dos medicamentos e dorme como um anjo. A vida de pai solteiro pode parecer penosa, mas Sérgio garante: vale a pena.

Hoje com 43 anos, ele sonha com esse papel desde os 36, quando decidiu que queria ter filhos, mesmo sem parceria.

- Acho que comecei a questionar o sentido das coisas: por que estou aqui? Para ser médico e cuidar de meia dúzia de pessoas? Para viajar, curtir? Nada parecia ter sentido.

Eu precisava desse amor incondicional. Eu queria experimentar isso. Foi o Théo quem salvou a minha vida, e não o contrário - diz.

(...)

Voltando ao caso de Sérgio, a opção pela adoção foi muito pensada. Como não queria se casar ("Uma mulher não se encaixa na minha opção de vida", diz), sobraram-lhe três possibilidades: ter um filho com uma amiga; alugar uma barriga, moda em voga entre os pais solteiros dos Estados Unidos e da Europa; ou adotar.

Partilhar a criação com uma amiga faria dele um pai de fim de semana. Barriga de aluguel custaria uma pequena fortuna (Sérgio chegou a pesquisar, e encontrou mulheres dispostas a ceder o ventre por entre R$ 60 mil e R$ 100 mil). A adoção, então, lhe pareceu a melhor porta. Em agosto de 2005, o médico entrou com o pedido no Juizado de Menores para adotar uma criança.

Passou por todo o processo judicial, que inclui reuniões de grupo e visitas de assistentes sociais, e, um ano depois, conseguiu a carta de habilitação.

Em junho deste ano, o telefone tocou. Era a assistente social avisando que havia um bebê negro de seis meses disponível para adoção. A moça avisou que o menino trazia uma infinidade de problemas de saúde e perguntou se Sérgio gostaria de conhecê-lo.

- Quando vi a carinha do Théo, me apaixonei. Fui para casa sem saber o que fazer.

Meu coração queria aquele menininho, mas eu não podia assumir uma criança com tantos problemas sozinho. Liguei para todos os médicos que conhecia e não conhecia. Precisava que alguém o visse e me dissesse que ele podia melhorar. Nessa hora, o fato de eu ser médico não adiantou nada - conta Sérgio. - No dia seguinte à visita, embarquei para a França. Pensei: se ele ainda estiver no educandário quando eu voltar, é porque tem que ser meu. Cheguei uma semana depois e liguei. Ele estava lá, mas havia uma família na minha frente.

Até que me procuraram dizendo que o Théo estava no Miguel Couto muito mal e a família tinha desistido. Fui visita-lo com um neurologista.

Quando ouvi dele que não havia nenhum problema grave, eu disse: "É meu filho."

Reportagem de Karla Monteiro, Revista O Globo, 12 de Outubro de 2008


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