segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Adocao, um ato de nobreza!


Cristiane Fetter do blog: Tô Doida

Adoção, um ato de nobreza! - Blogagem Coletiva

Em janeiro deste ano eu fiz um texto para o novo da minha amiga Ana Cláudia Bessa, do qual colaboro esporadicamente e como o assunto é o mesmo eu o trouxe de volta, só que agora aqui e para esta blogagem coletiva.

Pois é eu já pensei e continuo pensando. Eu já tenho um filho que em fevereiro faz 5 anos. Ele nasceu quando eu tinha 34 anos, e eu engravidei quando tinha 33.

Adoraria ter mais filhos, mas hoje eu já acho mais complicado por uma séria de motivos e um deles é a minha idade. Como eu não sei quando engravidarei de novo e já estou a beira dos 39, eu acredito que a natureza pode resolver não me dar outro filho por vias naturais, então porque não adotar uma criança?.

Grande ou pequena, porque não realizar o desejo de ser mãe de novo, com uma criança que nasceu de outro corpo, mas que foi escolhida para ser um filho, meu filho?

Penso em adotar, e não seria um bebezinho, gostaria que fosse uma criança de uns 3 ou 4 anos. Talvez eu escolhesse uma menina. Para mim tanto faz a cor e de que país ela seja. Tantos precisando de uma familia, e eu disposta a ser mãe de novo.

Fico imaginando como seria esta relação. Muitos são contra, dizem que não podemos garantir que este filho vai ser uma pessoa legal. Eu sempre respondo que nem os de sangue a gente tem certeza de nada.
Outros alegam que a genética um dia vai falar mais forte. E daí?

Muitos devem ter visto o programa de fim de ano do Luciano Huck e lá pudemos ver uma amostra do que é ser pais sem ter filhos. Aliás este casal já apareceu em outros programas, eles adotaram 57 filhos no total, somente 3 são biológicoss, os outros 54 são filhos do coração (vitimas de violência doméstica, vítimas de abuso sexual, com problemas de saúde, com síndrome de down, negros, brancos, altos baixos, bebes ou adolescentes) e 42 conrinuam morando com eles.

Alí está um exemplo de que amor não tem tamanho. Fico orgulhosa em ver pessoas assim, e esta minha vontade só aumentou depois disso.

Mas também existe um outro tipo de adoção, que é você estar presente junto a uma instituição de acolhimento de menores e "adotar" uma criança sem levá-la para casa. Você participa como se fosse um padrinho e até em alguns casos pode levar esta criança para passar os fins de semana em casa com você. Para mim não é o ideal, mas é uma hipótese.

Existem claro muitas questões a serem pensadas. Este é um passo que não pode ser tomado por impulso, mas eu penso com muito carinho.


Fazendo parte da blogagem: Adocao, um ato de nobreza!

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